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Lazy Cat

No meu cérebro vive um caos sinfónico de ideias desordenadas. Num harém simbólico, todas concorrem -APENAS- pelo teu olhar deslumbrado...

Lazy Cat

No meu cérebro vive um caos sinfónico de ideias desordenadas. Num harém simbólico, todas concorrem -APENAS- pelo teu olhar deslumbrado...

355

Janeiro 11, 2013

O teu anel e os meus dedos são um par perfeito, à primeira vista. A cor certa de metal na pele

dourada de sol, As pedras que soltam brilhos a cada movimento. As mãos que falam e falam e

contam em riscos de luz o quanto gostam de ti.

 

Um anel que dança com os dedos. Que dança nos Dedos que grita “amo-te assim!”. Mas que

sai por vezes Disparado, porque só parece e não é ajustado ao meu Dedo o anel que escolheste

para mim.

 

Encontra-se de repente no chão, sem saber muto bem como Apanho-o e volto a enrolá-lo numdedo onde fica solto. Livre. Sei que um dia pode perder-se. Sei que mais valia prendê-lo, cortá-lo, apertá-lo mas não o faço. Foi este o anel Que tu escolheste. Exactamente como é. Podia amarrá-lo, Guardá-lo numa gaveta, fechá-lo longe dos olhos do meu coração, longe dos olhos do mundo que

julga o teu anel no Meu dedo e me olha com compaixão. Podia. Mas gosto dele aqui. No sítio onde se fizeram promessas e onde nasceu uma imensa alegria. Gosto dele como e onde está e gosto

de saber Que um dia, vou ter uma história para contar, de duas almas Gémeas que não se souberam encontrar.

 

Guardam-se mutuamente no coração e na alma. Ela usa-o no dedo, ele trá-la sempre na perna.

 

São como nós, o teu anel e os meus dedos. Para se encaixarem perfeitamente seria preciso tomar uma decisão que ninguém tem a coragem de tomar porque, depois de feito o que teria que ser, o

anel jamais seria o mesmo nem poderia voltar a ser…

 

Geada

Outubro 03, 2009

 

De onde quer que pousasse os olhos saltavam pequenos brilhos, frios e cintilantes.À luz parca da lua, a geada era magia, e onde quer que ela tocasse, tudo refulgia.Perto da casa, iluminada por um grande poste de luz esbranquiçada, toda a erva macia era um manto de prata que brilhava. Nunca sabia o que a trazia assim à rua.
 
Em pequena acreditava que era o feitiço da lua. Mas tinham passado muitos anos e ainda agora, a intervalos inconstantes, dava consigo descalça e meia nua, a olhar maravilhada para a dança interminável da geada e da lua. Não sentia o frio que se lhe entranhava nos pés, nas mãos, que lhe fazia sair da boca nuvens brancas de respiração. Não sentia o vento fresco que lhe gelava a cara e enrolava o cabelo. Nada disto era importante aparentemente e no entanto… algo a tinha trazido mais uma vez à rua.
 
O tumultuo no peito, o zumbido nos ouvidos, a confusão interior, tudo. Tudo parecia desvanecido. Havia apenas geada, e raios de luar que lhe soltava o brilho. Lembrou-se da encosta, do outro lado da colina, e da sua erva curta e macia descendo até ao riacho, em ondas plácidas de harmonia…
 
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