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Lazy Cat

No meu cérebro vive um caos sinfónico de ideias desordenadas. Num harém simbólico, todas concorrem -APENAS- pelo teu olhar deslumbrado...

Lazy Cat

No meu cérebro vive um caos sinfónico de ideias desordenadas. Num harém simbólico, todas concorrem -APENAS- pelo teu olhar deslumbrado...

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Janeiro 07, 2013

 

Tenho uma agenda nova! 

 

Pois é, até me tinham oferecido uma mas pura e simplesmente não serve para agenda. 

Acho que a ideia do objecto em si, inicialmente até devia ser boa, foi muito mal executada

e o que foi levado a cabo tem o condão de me irritar! 

 

Mas tenho uma agenda nova que vai completamente de encontro aos meus requisitos no

que a agendas se refere, claro. E falando de agendas em papel, of course. Porque também 

dou bastante uso à outra, mas de maneira diferente. 

 

Em 2012 consegui dar à minha agenda muito mais uso que em 2011 e tenciono fazer de 2013

o ano das arrumações definitivas. 

 

Seja como for, quando se tomam as decisões parece que tudo conspira para nos facilitar a vida. 

(Deve ser quando se tomam as certas, porque às vezes parece é que tudo nos complica a vida!)

Mandaram-me o link de um blog (obrigada a ti), há uns dias que a dorei, e no qual descobri a

técnica Pomodoro.

Que é mais uma coisa que eu vou usar para tentar eliminar tudo o que não me faz falta e,

simplificar tudo o resto.  

 

Let's make it easier....

 

 

Acreditar

Agosto 17, 2012

 

Acreditar que se conhece alguém

é cometer um tremendo erro.

 

Acreditei. Em face às evidências

Continuei a acreditar.

 

Daquilo em que acreditei ficaram

Apenas farrapos.

 

Nunca mas nunca pensei que alguém

Pudesse descer tão baixo!

 

Acredito que tudo acontece

Por uma razão.

 

Fico triste. Comigo. Por ter acreditado.

 

Afinal, sempre esteve tudo à vista.

Fui eu quem escolheu só ver uma parte. 

 

 e acreditar… 

 

 

Once I believed in you. Today, I can see...

me haces tanto bien...

Maio 17, 2012

 

 

Sentaram-se na esplanada, como sempre. Ao sol. Como sempre.

A falar da vida, a falar. A sorrir. A saborear-se. Sem pressas.

A saborear o tempo de estar, sem outro interesse que o de estar.  

Juntos. A fazer o mesmo nada. No mesmo lugar.

A ver passar a vida. As outras vidas, ali ao lado. O tempo.  

- Vamos?

- Vamos.

E subiram a escada, de mãos dadas. A sorrir e falar de nada.

 

  

 

         

 

 Me haces tanto bien...

- - - - - A estrada - - - - -

Setembro 03, 2008

 

 

 

A estrada estendia-se sinuosa ainda que dela se avistassem apenas laivos de riscos brancos, como num filme a preto e branco antigo se distinguem falhas na pelicula por fugazes salpicos de luz.

Aqui e ali apareciam-lhe rostos familiares, hologramas projectados por uma infernal máquina invisivel que parecia persegui-lhe a vida com imagens desencantadas nos mais profundos baús de memórias, há muito enterrados e até agora corajosamente esquecidos.

Cumprimentava, com um discreto aceno de cabeça e um sorriso vago as caras que a faziam lembrar momentos cálidos, leves, pertença de outra dimensão e de outro espaço que não este, onde aliás não sabia muito bem porque estava, mas a estrada não a cansava, ainda que parecesse não levar a lugar nenhum e, de vez em quando lhe apresentasse rostos de que se desviava com um franzir de sobrolho, embora ficasse a pensar de onde e como e quando e porque lhe apareciam aquelas pessoas agora, a meio de um caminho tão agradável, ainda que escuro e algo misterioso. As imagens surgiam  e desvaneciam-se como  fogo-de-artifício, primeiro leves traços esbatidos de luzes coloridas, depois imagens brilhantes e expressivas, finalmente esmorecidas visões que se desfaziam em nada no breu que as devorava.

De ora em tanto era surpreendida por uma chegada mais vigorosa, fruto de uma lembrança recente ou de algum episódio marcante, mas da mesma forma que as outras, também estas imagens se desvaneciam, deixando lugar apenas à penumbra disfarçada de riscos brancos que pareciam indicar-lhe sempre a direcção da estrada. Batia-lhe no entanto o coração mais depressa, formando um eco no silêncio vazio da noite sem fim, quando um destes fantasmas a transportava sem aviso para outros tempos e outras paragens, para outras estradas, outros mares, e a depositava de novo repentinamente neste fio de estrada sem margem. Mas também o som se calava, afastando-se devagar com o vento que soprava do nada, sem direcção e sem rumo, embalando-lhe a lenta caminhada.

Depois de rever os rostos da sua história, uns sorridentes, outros acabrunhados, uns hesitantes, outros mal-encarados, verfuriosos ou carrancudos, voltava a fechá-los no baú, e mesmmo que quisesse revê-los estavam, desta vez, para sempre apagados.  

Ao fundo da estrada  o livro da vida, calmamente deliciado, ia desfolhando ao sabor do vento páginas que a traziam inevitávelmente ao ultimo capítulo, ainda por escrever, mas já resenhado.

 

 

 

 

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Tempo

Março 17, 2008

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No tempo do tempo em tempo de lembrança

Vivemos em tempo do tempo que temos

No tempo que temos para tempo de esperança

Perdendo momentos daquilo que vemos

 

Do tempo fazemos apenas mais tempo,

Como o cabelo, desfeitas as tranças

Desfiamos memórias ao ritmo do vento

Voltamos ao tempo de sermos crianças

 

Com tempo para crescer

Em tempo de viver

Sem tempo para tudo ver

No tempo de aprender

 

No tempo para crescer sonhamos

Com tempo de viver sem medos

Tempo para ver o que ganhamos

No tempo de aprender segredos

 

Nos sonhos de crescer vivemos

Em sonhos de viver segredos

No tempo de escutar lembramos

Que há quem guarde os nossos medos

    

Gata e Wolf, algures no tempo.

 

 

MIX

Janeiro 21, 2008

 

  

Dez títulos num texto só…..fará sentido?

 

 

Retirava do fundo das gavetas pilhas de manuscritos amarelados.

Alguns conjuntos de folhas presos por linhas coloridas, eram abertos e seleccionados rapidamente, enquanto ao fundo da sala se ouvia a eterna melodia de uma canção que muito marcara parte da sua via, “World”, as palavras nem se percebiam, mas nem era preciso. Apenas uma frase era importante “Be carefull what you wish for” .

Vivia já em tempo secreto feito de sonhos e de ilusões, em que transformava histórias como Gitano, Noche de San Juan e Ultima noite em Sevilla, parte da sua própria, esquecendo que apenas as tinha contado, um dia.

 

Tinha perdido toda a noção de tempo e realidade, toda a noção de ser, no dia em que tinha simplesmente decretado: " -Não vou permitir que traces o meu destino, que apenas vejas flocos de neve em mim, desaparecendo ao som de sunrise, enquanto eu vivo e respiro por ti. Prefiro viver sozinha e nunca mais saber de ti! " Tinha perdido o amor duma vida, que talvez nunca tivesse tido, e vivia, fechada neste sótão, entre escritos velhos e espreitadelas para o jardim e, curiosamente, na ausência de tempo e de gente, afastada de tudo o que sempre teve porque quis, era feliz…

 

 

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Xô Dona Xaltitona….Sem prazos, mas cumprido.....                                     

 

 

***

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Há pessoas, que, por mais tempo que passe, mais vida que se afaste, por mais que tudo aconteça, simplesmente fazem parte.

Há pessoas, pessoas assim que ainda que o mundo desabe, o mar se enrole e tudo se acabe, ainda farão parte e nunca desistirão de nós.

E, receber da mão dessas pessoas, distinções como esta….é algo que não se agradece com palavras, algo que se espera quem está do outro lado compreenda, algo que me deixa assim….sorridente e atrapalhada.

Obrigada V.A.D.

 

 

 

۩۩

 

 

DANIELA 

 

Mais uma vez fico sem saber como agradecer o prémio.

Mais uma vez gostaria de vos poder retribuir, ou pelo menos agradecer, de outra forma.  Hei-de arranjar maneira de….

 

   .

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     Vou fugir às regras (para variar) e dar este prémio a …….

 

Pretérito Imperfeito

Ponto

 

 

É só.

Escusam de procurar mais.

Apenas a estes, e por várias razões. Porque são jovens, porque escrevem sem pretensões muito melhor que muitos de nós, porque fazem prova de uma maturidade de certa forma arrepiante e porque me apetece!

 

(meninos, as regras, que seguirão se quiserem, estão aqui)

 

 

 

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