ab imo pectore
Setembro 13, 2013
Não, não digas nada. Deixa que o tempo e o silêncio se façam palavras.
Que as mãos se encontrem, deixa que tudo seja nada.
Não, não digas. Deixam que os olhos contem histórias sem tempo
que se veja sem filtros, se ouça apenas o que vem de dentro.
Não digas, não é preciso. Eu sei. Eu ouço e sinto. Eu acredito.
Não digas. Deixa que neste silêncio, ora doce ora aflito, o mundo se detenha.
que tudo seja exactamente quanto possa e queira.
Não digas. Não há como. As noites, os dias, as madrugadas.
Abraça-me. Não digas nada.
sem título- in diário de Uma Paixão que o Amor não deixa morrer. 11/06