Certeza de nada
Outubro 09, 2007
Queria gritar que te amo, que te quero,que a cada segundo que passa é por ti que espero. Queria poder dizer-te que és tu, quem quero ver quando ouço passos lá fora, que és tu quem tanto desejo e que a tua ausência me devora. Mas fico calada, muda, de olhos pregados ao chão e mãos sossegadas. Não te olho nem te digo nada. Porque sem certezas prefiro ficar calada,
porque te desejo e me fazes falta e outras vezes me invades as madrugadas invades o meu espaço e o meu tempo e apenas te vejo como um tormento. Por isso fico calada. Me fecho e te afasto. Porque de que vale gastar as palavras, se são letras apenas, vazias de sentimentos e de certezas. De que vale afirmar o que não sinto, como uma verdade que te agrada, se no fundo de mim não tenho certeza de nada...