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Lazy Cat

No meu cérebro vive um caos sinfónico de ideias desordenadas. Num harém simbólico, todas concorrem -APENAS- pelo teu olhar deslumbrado...

Lazy Cat

No meu cérebro vive um caos sinfónico de ideias desordenadas. Num harém simbólico, todas concorrem -APENAS- pelo teu olhar deslumbrado...

Em tempo secreto

Dezembro 28, 2007

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Há um lugar escondido

Entre as falésias e o mar

Onde me encontro contigo

Sem ninguém suspeitar

Onde reconheço o teu cheiro

Onde te posso abraçar

Ainda que o mundo inteiro

Me veja loucura no olhar

Há um momento secreto

Entre o anoitecer e o luar

Em que nos uivos do vento

Nos sabemos reencontrar

Ainda que sempre distantes

Ainda que num outro mar

Há um lugar e momento

Em que nos sabemos amar.

 

Traces...

Dezembro 26, 2007

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Entre estrelas e lençóis vagas de bruma e tempo parado

Entre o tudo que não se lê, em sorriso inesperado

Entre as luas que brilham em mares de águas calmas

Entre copos que se brindam e acordes de guitarra

 

Entre surpresas que quebram a monotonia

Entre dedos que se cruzam ao fechar o dia

Entre páginas soltas que se formam em livro

Entre rabiscos de vida que descobri contigo

 

Entre vagas repetidas de sal e calmaria

Entre rimas, versos ocasionais e poesia

Entre a música que fomos compondo

Entre noites e dias que passo no teu ombro

 

Entre limites que não haviam no nosso mundo

Entre palavras e gestos em silêncio profundo

Entre as letras gravadas em páginas brancas

Entre tudo o que ficou e em todas as esperanças

 

 

Em cada passo, em cada arrepio,

Em cada canto agora vazio

Há marcas de tempo vivido a par

Há memórias que teimam em ficar

Há gestos que aprendi e repito

E um eterno olhar em que me abrigo

 

*

Des traces de toi encore, sur le livre de ma vie

Des moments dorés dont je m’enrichis

Des traces faites à feu et à larmes

Des traces de toi partout dans mon âme…

 

 

 

World

Dezembro 23, 2007


Got a package full of Wishes
A Time machine, a Magic Wand
A Globe made out of Gold

No Instructions or Commandments
Laws of Gravity or
Indecisions to uphold

Printed on the box I see
A.C.M.E.'s Build-a-World-to-be
Take a chance - Grab a piece
Help me to believe it

What kind of world do you want?
Think Anything
Let's start at the start
Build a masterpiece
Be careful what you wish for
History starts now...

Should there be people or peoples
Money, Funny pedestals for Fools who never pay
Raise your Army - Choose your Steeple
Don't be shy, the satellites can look the other way

Lose the Earthquakes - Keep the Faults
Fill the oceans without the salt
Let every Man own his own Hand

What kind of world do you want
Think Anything
Let's start at the start
Build a masterpiece
Be careful what you wish for
History starts now...

Sunlight's on the Bridge
Sunlight's on the Way
Tomorrow's Calling

There's more to this than Love

Be careful what you wish for

Start Now

.

.

O Lugar mais certo do mundo

Dezembro 22, 2007

 

 

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 Anseio pela doçura e o carinho, pelas palavras sussurradas, os segredos contados baixinho, pela profundidade do olhar, pelas letras que dançam, devagar formando ideias que não trocamos, que são de nada, são de vento perante o abraço em que fico aninhada. Anseio pelo calor, das almas que se encontram e afagam, das mãos que se colam , das vidas que se apagam. Pelo silêncio que se faz, quando a cumplicidade existe e se apraz, quando o tempo passa lento, se eterniza, e num momento tudo se faz.

 Anseio pela verdade, de cheiros que se misturam, que se entrelaçam e mesmo distantes perduram, pela certeza tão leve de que no teu ombro como nenhum outro, haverá sempre sol e fará sempre sombra e haverá sempre um lugar com a minha forma. Anseio pelo frio das noites de Inverno, que nos fazem procurar refúgio. Pelas madrugadas molhadas de finas brumas, dos braços que se afastam, sem mágoas. Pela certeza do incerto, ainda que muito longe, sempre muito perto.

Anseio pela doce tortura da tua mão na minha cintura, dos teus braços à volta dos meus e dessa longa ternura, entrançada de nós, que ainda perdura, adormecido o sol e adormecidos nós. Anseio pelas palavras nunca ditas, pelas letras escondidas, pelas surpresas não feitas, pelas noites de lua. Anseio pelas horas incertas, entre os vales profundos e praias desertas, em que me encosto ao teu ombro, e me perco no assombro de simplesmente ser tua.

 

 

Este texto já tinha sido publicado aqui.

 

 

 

hummmmmm....

Dezembro 20, 2007

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Sabe a ti

Tem o teu cheiro

Sabe a morangos

E a vermelho

 

Sabe a saudades

De saber rir

A noites sem dormir

Sabe a desejo

 

Sabe a canela

A provar e repetir

Sabe a tormentos

E a consentir…

 

 

 

Verão

Dezembro 18, 2007

 

 

 

 

 

 

Entre as janelas abertas o céu, infinito, de azuis e prata. O mar longe, lá em baixo, em rugidos ferozes de espuma branca. Livros pelas mesas baixas e o sol a entrar em ondas largas. Entre poltronas e sofás tapetes espalhados ao acaso. Ao sabor do conforto dos donos desta casa. Os gatos entre as flores, caçadores de borboletas e outros insectos voadores, quebram a letargia de mais uma manhã de verão.

 

Da varanda notas dispersas de música de outro tempo, em teclas de piano que trazem harmonias de sempre. Uma cadeira de baloiço e dobras de linho branco, vislumbres de pele morena e longos cabelos pretos. No tapete multicolor um cão dourado, presos aos barrotes espanta-espíritos e outros artefactos, nascidos da inspiração do momento. E o sol, quebrado pelas trepadeiras sem flores, aquece alguém adormecido em lento movimento.

 

As gaivotas interrompem o quadro em longos gritos agudos, seguem os pescadores que se agarram à falésia, na esperança vã de roubar alimento a algum deles mais descuidado. Cheira a maresia e a flores, as abelhas dançam contentes. Num demorado torpor, a natureza oferece paz e carícias de vento a uma paisagem agreste apenas ponteada pelas esquinas encobertas da casa.

 

Embalados pelos ritmos da vida e de um piano ausente, a mãe e o filho imóveis, adormecidos, reflexo dos traços um do outro, abraçados, peles morenas vestidas de branco, cabelos negros de exótico pigmento, abandonados em sonhos de fadas e magia, constroem castelos e preenchem horas vazias. E um ruído ao longe traz novos contornos à pasmada melodia…

 

Tenderness

Dezembro 16, 2007

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Apenas um sorriso

Neste mundo às cores

Onde voam saudades

E crescem desamores

 

Apenas um abraço

Em tempo demorado

Em ninho de paz

Sem dias contados

 

Apenas palavras

Sem gestos sem nada

Secreto conforto

Em frias madrugadas.

 

Apenas os olhos

Que se sabem assim

Apenas saber

Que és parte de mim

 

 

Meu Eu

Dezembro 15, 2007

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.
Outra parte de mim
Que bem podia ser eu
Anda a escrever por aí
Em blog que não é meu
 
Afia as garras às vezes
E recusa falar de amor
E teima em chamar-se Ki
Sendo Gata tão melhor
 
Tem dias de arranhadelas
E sussurra ronrons
Promete lambidelas
Com licor de bombons
 
Outra parte de mim
Que bem podia ser eu
Tem as cores do meu jardim
O mesmo pedaço de céu
 
Outra parte de mim
Que bem podias ser eu
O Amor é parte de ti
A outra parte…sou eu!
.

Conto de Natal

Dezembro 14, 2007

Este conto começa por mão de mestre aqui.

 

Por iniciativa da menina Mnike.

 

Como se na velocidade encontrasse conforto ou resposta. Passou a mão pelo cabelo. Lembrou-se de ter descoberto recentemente algumas brancas. De lhe terem dito lhe davam charme. Charme…

 

A estrada sinuosa obrigou-o a abrandar, apercebeu-se da neve que caia devagar. Lembrou-se novamente da Teresa. Vinte anos. Uma decisão tomada de rompante. Pela lembrança de olhos brilhantes e cheiro a frutos silvestres naquela pele morena. Saiu do carro. Deixou que o frio se lhe entranhasse no corpo e na alma.

Não queria chegar muito cedo. Preferia que não o vissem ainda, que fossem os dela os primeiros olhos a ver os seus. Mesmo achando que tinha partido, que era demasiada esperança encontrá-la ali, sabia que se ia levantar cedo e percorrer mais uma vez aquele caminho. Por entre cerejeiras adormecidas e canteiros alvos.

 

A casa estava gelada. A porta ainda rangia exactamente da mesma maneira.

 

O calor da lareira enchia o ar. Trazia consigo cheiro a canela e a enchidos. A árvore resplandecia, coberta de luzes e bolas coloridas. Havia música, algures, vozes de crianças. Os gatos preguiçavam enroscados nos sofás, deitando um olhar distraído ao cão, que corria atrás da própria cauda, onde algum miúdo travesso tinha amarrado um guiso. As janelas estavam embaciadas, a mesa posta.

 

- Carlos! Finalmente! Já pensava que tínhamos de cear sem ti! Entra rapaz!

A casa afinal também é tua! Entra, vá! Despacha-te. A Teresa está na cozinha.

 

Deu um passo e entrou na grande casa escura e fria. Ninguém esperaria por ele neste Natal. Ninguém lhe saltaria mansamente para o colo, ninguém o cobriria de beijos. Apenas o esperava esta casa grande, escura e fria e a incerteza de um olhar quem sabe até distante, de alguém que ficou para trás quando resolveu seguir a vida…

 

Uma velha casa de montanha, coberta de neve e recheada de recordações pode ser um lugar muito vazio para ser procurarem razões….

 

Passo agora o testemunho a Zé Ceitil

 

AMOR

Dezembro 13, 2007

 

Das mãos que me amparam as quedas

Aos gestos que nunca fiz

Do teu sorriso de pedra

Aos abraços que nunca quis

Nasce o momento perfeito

Em que aprendo a ser feliz

 

 

Entre os nadas transformados em tudo inesperados

Em segredos e desejos, pensamentos inconfessados

Em frases que se calam, em abraços que já foram

Em certezas adiadas em verdades que demoram

 

Em saudades de ser e de saber sorrir

Em caminhos já batidos e ainda por descobrir

Em letras que se conjugam para dizer AMOR

Em quadros esquecidos, que perderam a cor

 

Em tudo o que já senti e em tudo o que contei

Em cada pedaço de mim que em palavras te dei

Em cada gesto repetido, em cada saber dar

Em cada relógio marcado de horas a esperar

 

Em cada sorriso molhado, em cada abrandar de vida

Em cada bater de asas de andorinha perdida

Em cada voo de imaginação, e cada saber querer

Em cada palavra sentida, em cada apenas viver

 

Em cada retalho de alma que escrevo sem pensar

Em cada busca retida, em cada querer encontrar

Há coisas minhas e tuas, há um mundo a girar

Há tudo o que não queria, tudo o que não soube dar

 

 

Em versos de melodias que não canto

Há segredos que guardo em mim,

Há marcas de ti em cada recanto

Há saudades de Amor sem fim…

 

 

 

 

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