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Lazy Cat

No meu cérebro vive um caos sinfónico de ideias desordenadas. Num harém simbólico, todas concorrem -APENAS- pelo teu olhar deslumbrado...

Lazy Cat

No meu cérebro vive um caos sinfónico de ideias desordenadas. Num harém simbólico, todas concorrem -APENAS- pelo teu olhar deslumbrado...

In your arms

Maio 15, 2008

 

Languidamente, como quem acorda devagar, abro os olhos para um mundo novo para explorar. Descubro-o sem pressas, presa ao teu calor, numa ilha deserta, longe do mundo e seu estertor.

Nesta ilha diferente, presa num mundo a girar, escondida dos olhos iníquos, por asas em lento esvoaçar, descubro o tempo lento de saber aproveitar. Descubro em gestos pequenos, a imensidão de um mar.

Na pequenez de cada gesto, de cada brando murmurar, no silêncio de cada palavra, no segredo de cada calar, vislumbro um horizonte perdido, entre mar de noite e céu ao rubro, no infinito de acreditar.  

Languidamente fecho os olhos, como quem se deixa embalar, guardo em mim as memórias deste mundo por encontrar, recolho cada detalhe, cada secreto lugar, para os rever nos teus olhos, em cada novo acordar.

 

 

 

Photobucket

(Imagem daqui)

 

 

 

()

Maio 11, 2008

 

 

Entre vales e montanhas, escarpas e praias serenas, entre areia quente nos pés e o ritmo incessante das marés. Por entre árvores e flores que sorriem à Primavera, entre os flocos de neve duma tempestade severa, na água cálida das lagoas, no silêncio profundo dos bosques.

Nos raios ofuscantes do sol de verão, na lua, presença eterna, em cada mudança de estação.  No centro da praça da cidade maior, em cada canto, cada viela, cada longo corredor. Em cada arco-íris e em cada gota de chuva, em cada nuvem ligeira, em todos os ventos do mundo.

Em cada sabor delicado, em cada nota perdida, em cada prato de barro, em cada toalha estendida. Em cada voz que se aquieta, em cada grito rouco e profundo, em cada cama desfeita, em cada palavra secreta, em cada gemido moribundo.

Em qualquer hora da vida, em cada lugar deste mundo, em cada profundo abismo, em cada escondido cume, a minha voz tem o teu nome, o meu cheiro o teu perfume, os teus olhos a minha cor, o teu corpo o meu costume. Fogo, que me molda e consume.

 Letra da música-aqui

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