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Lazy Cat

No meu cérebro vive um caos sinfónico de ideias desordenadas. Num harém simbólico, todas concorrem -APENAS- pelo teu olhar deslumbrado...

Lazy Cat

No meu cérebro vive um caos sinfónico de ideias desordenadas. Num harém simbólico, todas concorrem -APENAS- pelo teu olhar deslumbrado...

sempre

Julho 29, 2008

 

Haverá sempre palavras que não se dizem e perguntas que não se fazem.

Haverá sempre silêncios que nenhuma presença preenche e sorrisos que nenhum brilho ofusca, e haverá sempre, na certeza dos dias que passam, a fraqueza momentanêa de quem faz da vida uma luta. Haverá sempre pontos de interrogação suspensos ao longo do caminho e razões que não o são porque dela não necessitam, para se procurar uma mão, um abraço, ou um semblante de carinho.

Porque a vida é feita de passos, de avanços e alguns retrocessos, do longo desespero das falhas e de exultantes e breves sucessos, antes que o tempo apague da memória dos sentidos o que sinto quando hoje olho para ti, preciso dizer que hoje me apetece abraçar-te, prender-te, reter-te, mimar-te, aninhar-te num colo que tem o teu tamanho certo, fechar os olhos e sentir-te, afagar-te a alma, ter-te perto.  

Haverá sempre respostas que não se dão e palavras que não se calam.

 

 

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Letra da música

  

 

Happy Birthday

Julho 23, 2008

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Porque não há palavras, nem frases, nem gestos, nem momentos grandes ou pequenos. Há apenas momentos, rasgos de luz, memórias incertas, mãos pequeninas que se reconhecem e se prendem. Não há lágrimas, não há dúvidas, não há perdão. Há por vezes um peso enorme no fundo do coração. Não há vida, não há espaço, não há recanto secreto onde não estejas sempre e sempre e sempre tu. Não há passo, não há desvio, não há caminho, nem sorriso arredio que não se faça por ti, não há distância impossível, não há silêncio, não há vazio.

Não há neste mundo louco que não sabe como parar, um dançar apenas que não seja feito de ti, um sussurrar que não tenha o teu nome, um abraçar que não diga, amo-te assim. Não há um acordar sem sorriso, apenas por te saber lá, não há, no luar impreciso da hora do chá, gesto pequeno e discreto que não grite até já.

Não há, apenas porque não pode haver, querendo quanto se quer, um igual querer. Não há mãos que te saibam melhor, nem colo que te aninhe tão bem, não há beijo mais perfeito, nada que se compare a ter-te porque és meu, parte de mim e no entanto apenas tu. Parte de tudo aquilo que sou, parte de tudo aquilo que sei, parte de tudo aquilo que vi.

Meu filho. Meu princípio e meu fim.

 

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