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Lazy Cat

No meu cérebro vive um caos sinfónico de ideias desordenadas. Num harém simbólico, todas concorrem -APENAS- pelo teu olhar deslumbrado...

Lazy Cat

No meu cérebro vive um caos sinfónico de ideias desordenadas. Num harém simbólico, todas concorrem -APENAS- pelo teu olhar deslumbrado...

WHAT IS LEFT

Maio 31, 2012



What is left
when leaves
fall from the tree,
when children grow,
when your heart
spills out
On the floor,
when years
pass by unnoticed,
when you look
at your reflection
and only see glass?

What is left
when you're standing
at the bottom
looking up
to an impermeable cap?
Wild animals may
chew off their own leg,
to free themselves
when trapped
but not us
we give up and die,
why?
We cannot face
the painful torment
to survive.

Maybe, I'm wrong
many of us do fight
and what do we gain,
a few more years,
without a leg
to stand on?
Live life
to the fullest
or just live to die?
Does it really matter?
Will you miss me
when I'm gone?

By Aggy Bouksten
 
 
Sad poem 
odd life 
the sun up in the sky, 
sleeping under the stars  
a book of honor to go by
my book said 
only love would show the way trough
I must have closed my eyes 
'cause it brought me right to you!
or... I didn't listen and choosed you...
 

...

Maio 23, 2012

 

 

Tenho o coração suspenso entre um arrepio e uma lágrima a rolar

Entre a loucura, a dor e o desvario, e um olhar doce, que me sabe amar

Tenho o coração fora do peito, frágil, pequeno, aflito

O vento leva-mo num sopro e sem ele não sou porque não sinto.

 

 

Love tornado

Maio 22, 2012

 

Dá-me a mão. Encosta-te a mim.

O mundo é um turbilhão. Sorri.

Dá-me um beijo, de manhã.

Sonha comigo, vive ao meu lado.

Vive comigo, sonha ao meu lado.

Sorri. Acredita. Abre caminho.

É só um passo. Pequeno. Assim.

Um passo já é meio caminho.

Aceita. Desculpa. Perdoa. Dá.

Abraço-te. Sorrio-te. Leio-te.

Durmo a teu lado. Acordo contigo.

Adormeço no teu abraço. Bom dia.

Dá-me a mão. Caminha comigo.

O mundo é um turbilhão. Fica. 

 

 

Aquilo que eu não sou

Maio 21, 2012

 

 

Não sou outra. Sou eu. Com qualidades e virtudes, defeitos e manias. Eu.

 

Não sou falsa nem mentirosa. Não sou pretensiosa. Não sou interesseira.

Não sou louca – às vezes sou e sabe bem – nem sou completamente sã.

Não sou má mãe e não sou uma mãe perfeita. Não sou uma miúda nem

sou já uma senhora. Não sou indecisa. Não sou cobarde. Não sou ignorante

nem pirosa. Não sou mal-educada. Não sou rude. Não sou solitária. Não

sou infeliz, embora tenho momentos de tristeza, de solidão, de fraqueza, de

desilusão. Não sou fraca. Antes fosse e deixasse a vida levar-me na corrente.

Não sou calma. Não sou de choros. Não sou infiel nem desleal. Não sou egoísta.

 

Não sou de rancores. Não sou incapaz de perdoar. Não sou capaz de só ver

o mau e a maldade. Não acredito na crueldade. Na maldade gratuita. Não sou

descrente, desprovida de fé ou de crenças. Mas nem sempre tenho a certeza

de acreditar. Não sou capaz de não ajudar. Não sou capaz de não estender a

mão. Não sou capaz de, chegada a um ponto de exaustão, dizer as coisas com

tacto e com calma. Mas sou paciente até ao meu limite, que está muito para

além do limite dos outros. Há quem chame a isto apatia. Não sou astuta, não

faço as coisas de caso pensado. Não traço planos e ajo em consequência 

para obter resultados. Não sou maliciosa.

 

Não sou de ninguém. Sou minha por vezes e outras vezes nem isso serei.

Não sou intriguista. Não sou mal-agradecida. Não sou apática nem preguiçosa.

Sou atenta, cuidadosa, terna, carinhosa. Paciente. Generosa. Sorridente.

Confiante. Sou distraída.Sou esquecida. Estou sempre atrasada. Não consigo

dormir até tarde. Às vezes esquço-me de rir. Outras pretendo não chorar. 

 

Não sou outra. Não sou sempre a mesma. Não sou apenas um conjunto

articulado de adjectivos e desejos. Sou mulher e mãe a tempo inteiro.

Não sou a ideia que tens de mim. Não sou prática nem racional. Sou

profundamente emotiva e imprevisível. Mas sou de confiança e de confiar.

E, se bem que a vida me tenha ensinado algumas coisas, não sou nem

serei jamais pessimista, não sou nem serei jamais derrotista, não sou nem

serei jamais apenas um registo na memória das vidas.   

 

Não sou desprovida de sentimentos, de medos e traumas. Não sou desprovida

de sentido da realidade, não vivo num mundo mágico inventado, não espero

que a vida me traga as coisas, vou de passo firme atrás delas. Não sou de

ficar presa ao que já não interessa, mas não desisto até tudo estar esgotado.

Não sou fácil. Não sou dócil. Não sou nada menos que apaixonada e

não tenho medo de quase nada. Não sou estas palavras. Não sou capaz de  

destratar sequer quem me fez mal.

 

 

Não sou apenas uma imagem da mim. Não sou apenas um perfume no ar.

Sou, com loucuras defeitos e manias, alguém que vive para (te) amar.

 

                                                               

ah! não sou diplomata!

 

 

 

 

 

 

 


me haces tanto bien...

Maio 17, 2012

 

 

Sentaram-se na esplanada, como sempre. Ao sol. Como sempre.

A falar da vida, a falar. A sorrir. A saborear-se. Sem pressas.

A saborear o tempo de estar, sem outro interesse que o de estar.  

Juntos. A fazer o mesmo nada. No mesmo lugar.

A ver passar a vida. As outras vidas, ali ao lado. O tempo.  

- Vamos?

- Vamos.

E subiram a escada, de mãos dadas. A sorrir e falar de nada.

 

  

 

         

 

 Me haces tanto bien...

vida

Maio 16, 2012

 

 

Um beijo. Um sorriso. O café na mesa-de-cabeceira.

Pássaros, raios de sol que chegam à cama.

Sim, era isto. Tudo isto. O dia que começa, calmo e preguiçoso,

as noites que se prolongam, ternas e saborosas. Projectos que

arrancam e sonhos que se realizam. Mão na mão, olhos nos olhos.

Sem passado, só futuro. Sem segredos. Só certezas.

Je te promets...

Maio 15, 2012

 

 

 

 

Je te promets le sel au baiser de ma bouche
Je te promets le miel à ma main qui te touche
Je te promets le ciel au dessus de ta couche
Des fleurs et des dentelles pour que tes nuits soient douces

Je te promets la clé des secrets de mon âme
Je te promets ma vie de mes rires à mes larmes
Je te promets le feu à la place des armes
Plus jamais des adieux rien que des au-revoirs

J'y crois comme à la terre, j'y crois comme au soleil
J'y crois comme un enfant, comme on peut croire au ciel
J'y crois comme à ta peau, à tes bras qui me serrent
J'te promets une histoire différente des autres
J'ai tant besoin d'y croire encore

Je te promets des jours tout bleus comme tes veines
Je te promets des nuits rouges comme tes reves
Des heures incandescentes et des minutes blanches
Des secondes insouciantes au rythme de tes hanches

Je te promets mes bras pour porter tes angoisses
Je te promets mes mains pour que tu les embrasses
Je te promets mes yeux si tu ne peux plus voir
J'te promets d'etre heureuse si tu n'as plus d'espoir

J'y crois comme à la terre, j'y crois comme au soleil
J'y crois comme un enfant, comme on peut croire au ciel
J'y crois comme à ta peau, à tes bras qui me serrent
J'te promets une histoire différente des autres
Si tu m'aides à y croire encore

Et meme si c'est pas vrai, si on te l'a trop fait

Si les mots sont usés, comme écrits à la craie
On fait bien des grands feu en frottant des cailloux
Peut-etre avec le temps à la force d'y croire
On peut juste essayer pour voir

Et meme si c'est pas vrai, meme si je mens

Si les mots sont usés, légers comme du vent
Et meme si notre histoire se termine au matin
J'te promets un moment de fièvre et de douceur
Pas toute la nuit mais quelques heures

Je te promets le sel au baiser de ma bouche

Je te promets le miel à ma main qui te touche
Je te promets le ciel au dessus de ta couche
Des fleurs et des dentelles pour que tes nuits soient douces

 

Je te promets des rêves au bout de nos doigts
Je te promets mes pas à côté de tes pas,
Je te promets de rire si tu te fous de moi,
et de pouvoir dormir même si t'es pas lá,
Je te promets des jours et des nuits de branlas
je te promets des rires et des larmes de joie
je te promets d'y croire et d'aller au combat
et puis je te promets...d'être toujours lá...

 

Dia da família

Maio 15, 2012

a nossa, a mais pequena, aquela lá de casa, 

daquela casa maravilhosa, onde eu queria, 

como eu queria e tudo e tudo, sim, essa, 

a (im)perfeita e maravilhosa família que nós somos

porque é isso que somos, uma FAMÍLIA. 

 

A vida é ou não é perfeita?! Claro que é! 

 

 

 

 

 

 

Famille 

 

 

Even if I sometimes tremble...I'll never fall. 

 

 

 

A festa dos afectos

Maio 14, 2012

 

 

A família são aquelas pessoas que fazem 600 km num dia para, simplesmente, estar. Que se sentam e sorriem, que não se queixam do calor, procuram a sombra. Que fazem uma escandaleira porque alguém pediu uma mini e depois pedem médias… para todos. Não resmungam que lhes doem os pés, descalçam-se ou trocam de sapatos. São os que se sujam na relva antes das fotografias. Que se atrasam e se perdem. Mas chegam.

 

Aceitam os nossos defeitos, o nosso (por vezes) mau feitio, não deixam que uma birra estrague uma festa nem que um copo derramado para cima de um vestido seja uma tragédia-em-vários-actos representada “ de borla” no meio do restaurante. Riem-se uns dos outros, riem-se uns com os outros. Estão juntos.

 

Aceitam as nossas pessoas, aquelas a quem dedicamos parte dos nossos afectos. Sorriem e falam com elas. Não fazem perguntas inconvenientes, não intimidam e sobretudo não excluem. Aceitam e avaliam com calma. E se nos vêm sorrir sorriem connosco e depois despedem-se, felizes e cansadas, e passam a incluir nas lembranças diárias um beijo para quem nós amamos e nos faz bem.

 

A minha família não é perfeita. Rimos e falamos alto e gritamos uns com os outros. Contamos histórias que nos deixam embaraçados, lembramos momentos de risos e gargalhadas e parece por vezes que estamos numa verdadeira guerra MAS, quer chova ou faça sol, com mais ou menos cansaço, nenhum membro desta família, de linhagem e de afectos estará jamais sozinho. Por estrada, por água ou por mar, haverá sempre um caminho.

 

Não é um Baptizado, que se festeja ou uma comunhão.

Festeja-se apenas a ocasião. A oportunidade de estarmos todos juntos e o haver sempre sempre pretextos para o fazer. E sorrir. Ficar cansados! E sentir saudades. E recomeçar!

 

 A minha família é louca. Mas ainda bem. Assim estou sempre enquadrada e, da loucura à felicidade vai sempre a mesma distância, a de um sorriso, e um passo de dança…

 

OBRIGADA 

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