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Lazy Cat

No meu cérebro vive um caos sinfónico de ideias desordenadas. Num harém simbólico, todas concorrem -APENAS- pelo teu olhar deslumbrado...

Lazy Cat

No meu cérebro vive um caos sinfónico de ideias desordenadas. Num harém simbólico, todas concorrem -APENAS- pelo teu olhar deslumbrado...

Fragmentos

Setembro 29, 2012

Da densa multidão heterogénea que ali se reunia, entre partidas e chegadas, abraços, lágrimas, gritos e despedidas, num reboliço que os vários motores tornavam ensurdecedor, entre o cheiro a revistas, café e pipocas, da confusão geral, digamos, destacaram-se rapidamente 2 silhuetas.

 

Altas, muito mais que a maioria, calmas, de gestos lentos e, quase imóveis. Quando se mede pelo menos mais dois palmos de altura do que o resto dos presentes, podereis dizer-me, é fácil ficar-se quieto enquanto se observa o estender e encolher da multidão em perpétuo movimento.

 

A mulher aparece-lhes à frente, também ela calma e sorridente. Um sorriso já seria novidade no meio daquele caos flutuante mas um sorriso que lhes é directamente dirigido, sem qualquer ponta de ironia, era algo a que não estavam habituados e não esperavam ver aqui. Entreolharam-se, espantados e, quando se viraram para ela, já tinha desaparecido.

 

Ela também estranhou tamanha compostura e sorriu-lhes. Claro que lhes sorriu! Estavam pelo menos tão deslocados quanto ela no meio desta confusão de corpos falantes em movimento e ela tinha adquirido recentemente, ou estava a adquirir, ainda o hábito de tomar consciência dos olhares e atitudes pelo caminho. E, sem dúvida, estes dois homens eram o alvo preferido da multidão pululante.

 

Despertavam uma curiosidade tintada de vergonha e ironia! Dois homens, estrangeiros, a viajar juntos! Serão um casal? Quase consegue ler os pensamentos das cabeças que se baixam, dos olhares fugidios, dos corpos que mudam de posição para melhor observar, escondendo-se.

 

Procura-os e sorri-lhes. E eles sorriem de volta, num entendimento mudo!

 

Bon voyage!

 

 

 

 

Dreamin' fairy tales

Setembro 28, 2012

And the stars slowly faded and there was only night above …

 

E ela, tranquila adormeceu. E sonhou. Sonhou a cores, sonhou os

cheiros, os ruídos, sonhou o momento. Sonho aquele momento

exacto em que se desfez o nó. E sorriu. E desceu as escadas,

consciente daquela presença tão segura e tão quente. De como era

isto, sempre tinha sido exactamente isto. A segurança e o desafio.

A ternura. A certeza. Confiar. Saber. Sentir. Até de olhos fechados.

Olhou para a água, pelas vidraças da cafetaria, e lembrou-se das

suas primeiras palavras: “and that’s why I came here: to teach”

E lembrou-se de outras águas, de estrondos e embates furiosos.

Dirigiram-se ao grupo que os esperava. Quantas saudades se matam 

entre beijos e longos abraços! 

 

A vida é feita disto. Duras lições e felicidade, pensou. E sorriu-lhe. 

GrAMaticANDO

Setembro 20, 2012

 

Há dias em que me perco. Em que não consigo ter certezas.

Há dias em que as saudades apertam. E abro a porta à tristeza.

 

Cheguei à conclusão que é o amor que ilumina as nossas vidas.

Será porventura uma construção da minha mente. Terei quem

sabe ensandecido e não poderei mais confiar nos meus sentidos.

 

Amor. Amar. Regra de ouro da minha vida. Passem os anos,

as décadas, passem todos os tempos de todos os verbos.

Todos, todos eles sem excepção se declinam no teu olhar, no

teu sorriso, são particípios de mãos dadas, adjectivos de calor,

advérbios de felicidade, locuções de dor. Nesta gramática

inventada dos dias que vão passando, da dor que se disfarça,

do discurso que se vai esbatendo, nestas regras incertas da vida

dos sentimentos entretecem-se por vezes pequenas palavras,

grandes descobertas, estudam-se excepções, soletram-se as

mágoas de forma discreta… Amar. Amor. Ontem. Hoje. Agora

e sempre. Até fechar os olhos. Amar. Sem livros e sem regras.

 

Seja então louca, se é isso preciso ser, para dizer que em cada pico

de felicidade está a luz do teu sorriso. E que há uma porta que nunca

fecho, porque não quero e não consigo.

 

Há dias em que te encontro. Em doces memórias de leveza

Entre o café do acordar e um beijo à sobremesa…

 

Lazy Cat rules #10 and some comments!

Setembro 18, 2012

Parece que a grande vantagem de se ter 100 anos é a libertação dos pais! 

 

OH MY GOD!!!!!!!!! 

 

 

Libertem-se a tempo de aproveitar a vida, por favor. 

 

Children begin by loving their parents;

after a time they judge them;

rarely, if ever, do they forgive them. (O.W.)

 

So, do it.

Accept them as they are.

And go on. 

 

=^.^=

Lugares

Setembro 17, 2012

Há lugares, praças, praias, calçadas, cantos

que nos guardam na memória. Que parecem

avivar-se e encher-se de cor quando voltamos

e nos parecem sorrir. Há lugares que são tão

parte de nós, da vida, da nossas estória, que

são nossos.

 

Eu gosto de lugares. Gosto, também, de

preservar lugares e, aqueles que foram ou são

importantes para mim, por alguma razão,

tento mantê-los “impolutos”. Não deixar que

outra voz, outro sorriso ou outras lembranças

esbatam as que prezo e retenho de outros

tempos. Manias.

 

Há lugares aos quais jamais voltarei. E há

aqueles que me trarão sempre memórias

ternas e sorridentes de fragmentos de uma

vida que passou. E com elas alegrias e

lágrimas. Inexoravelmente. Sempre, sempre. 

 

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