Lazy Cat Songs # 254
Outubro 29, 2012
Patrick Bruel - J'te l'le dis quand même
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Outubro 29, 2012
Patrick Bruel - J'te l'le dis quand même
Outubro 28, 2012
morro e me desfaço e me perco e me afundo num lago sem cor, sem luz e sem fundo
Outubro 26, 2012
What screws us up most in life is that
picture in our head of how it is supposed to be.
Change it!
Outubro 25, 2012
Parafraseando, há uma linha que separa a minha vida das outras. Não tem cor, não tem nome. Não tem sequer uma forma definida. Não se declina em várias opções mas é multifuncional. Retrai-se, alonga-se. Estica-se, adensa-se. Enrola-se, sobrepõe-se. É invisível, como todas as boas linhas devem ser. Mas presente e constante. Como queremos que sejam as coisas boas na nossa vida. É permeável, mas é selectiva. Não é, infelizmente, infalível. Na minha teoria, o espermatozóide que entra no óvulo é aquele que tem o conteúdo exacto para que se possa formar um ser completo e perfeito; tendo em conta que todos eles são únicos, apenas um, e só um poderá abrir a porta. A linha que envolve o primeiro só é permeável ao seu complemento exacto. Ainda assim, por vezes, a máquina da vida falha. Todos nós sabemos com que resultados mais ou menos desastrosos e não é disso que quero falar. Mas serve esta analogia. Para dizer que a linha que separa a minha vida das outras vidas, que a protege e a isola, que me permite dar-me sem me perder, também falha. A minha linha nem sempre é densa o suficiente, macia o suficiente, rígida que baste, maleável quanto se quer. Não é perfeita, digamos. Da minha vida entram e saem pessoas, nem sempre quando eu escolho, nem sempre quando eu quis. À minha vida chegam alegrias e tristezas, umas ficam outras vão-se. Pela minha linha passam felizmente, abraços e sorrisos, nos dois sentidos. Por mais fina ou densa que esteja, mantém espaço para saudades e reencontros. Por mais rígida que se torne, mantém um vislumbre de ternura e, por mais escura que se faça, mantém salpicos de humor e graça. Será inconstante, será severa. Será por vezes teimosa e irascível e outras vezes será vacilante e facilmente “quebrada”. Sim. Como já disse, é imperfeita. É uma linha consistentemente etérea, limite de mim e do que me faz quem sou. Fronteira móvel do meu ser. Uma linha que separa a minha vida das outras. Paralela de certas vidas, perpendicular a outras. Segmento de algumas. Ponto final, por vezes, apenas. Uma linha que não me define e não me contém, que não me fecha e não me retém, que não me solta, me deixa voar, fio de seda colorido do meu papagaio de papel…
Pauta de estranhas melodias, espiral de admiração e espanto, corda desatada de magia, laços de bem-querer tanto…tanto!
Outubro 23, 2012
Ah! Fazem-me falta outras palavras, outra pontuação!
A vida é um repositório de momentos e imagens tão
cáusticas e mordazes que me faz falta um ponto de ironia!
Outubro 22, 2012
Nos meus olhos foste rei. Herói de todas as historias, todos os contos, todos os filmes. Nos meus olhos havia um brilho que nascia de ti. Uma cortina de ilusão sustentada pelo amor que votava inteiro, imaculado e completo ao ser pleno potencial que escolhi ver em ti.
E é assim que se ama perdidamente, loucamente, sem tino e sem medida. Numa realidade que construímos, com base no que vemos e ampliamos, esquecendo e fingindo ignorar tudo o que não se enquadra na nossa visão de harmonia perfeita. Não amando quem o outro é mas sim quem nós achamos que pode vir a ser.
Outubro 19, 2012
Et jamais ne revient.... :D
Outubro 18, 2012
...digo eu, deve ser uma senhora pequena, hirta e seca.
E não se atiram senhoras às urtigas….que pena!
Outubro 18, 2012
Patrick Bruel - Place des Grands Hommes
Outubro 18, 2012
Mas e se nãoforem essas? Se forem as pálidas, imperfeitas, inquietas?
Se as luzes não forem mais o caminho e tudo se vir na escuridão, que prazer terão na ribalta aqueles que lá passam e lá estão? E se não forem essas? Se forem as sombras entre cada clarão? Se forem as manchas, as formas, se forem agora as que nunca nunca são? Inédito? Nunca visto? Estranho, inusitado? Diferente? Arrogante, um pouco, quem sabe? Arrojado. Talvez nem tenha sabido querer e tudo tenha nascido sozinho num sopro de antever. E se for o vazio, entre pontos iluminados? Se for não criar, se não for dizer nem mostrar, se apenas for porque é e se desdiz e se desfaz? Valor? Entre os espaços? Nas sombras? No que não está nem se adivinha e não nos conduz seduzindo assim aquela parte de nós que acorda e fervilha e se interroga, entre sombras e luz, e se não for, sendo, tudo o que poderia ser?
imagem: daqui
autoria: Leonardo Simões - Desenho de Luz da Peça "3 Actores à procura de um papel"
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