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Lazy Cat

No meu cérebro vive um caos sinfónico de ideias desordenadas. Num harém simbólico, todas concorrem -APENAS- pelo teu olhar deslumbrado...

Lazy Cat

No meu cérebro vive um caos sinfónico de ideias desordenadas. Num harém simbólico, todas concorrem -APENAS- pelo teu olhar deslumbrado...

HAIKAI

Novembro 28, 2012

 

 

 

 



                                                                        fez

                                                            hai       se        mas

hai kai po e ma                                kai       du        su

fez se du ro de sa fio                       po        ro        pe                  

mas su pe rei o                                e          de       rei

                                                             ma      sa        o

                                                                         fio

 

 

 

 

 

Haikai ou Haicai

Das palavras

Novembro 20, 2012

Das que nunca direi a ninguém, nunca disse, às que nunca chegarei a conhecer,  vão rios de palavras que descartei, esqueci, apaguei, ignorei ou usei demasiadas vezes.  

De todas aquelas que se prendem na garganta, se deixam de escrever, se calam e afogam em lágrimas ou se gritam para toda a gente saber.  Das pequenas, das felizes, das simples,  das de referência, inesquecíveis, das escondidas em corações de origami que um dia te mandei num envelope dos correios, sem remetente.  Das que se deixam nas paredes,  nos bancos dos comboios, das que se dizem inconscientes, e das que se amotinam por detrás de uma boca fechada!  Das que me fazem acordar a sorrir,  das que têm cheiro e até sabor. Das que leio e me encurtam a estrada, das que escrevo, que recordo,  das que vou ainda descobrir,  daquelas que tenho já saudades! De todas, em todos os idiomas que conheço que jamais serão suficientes para dizer sem sombra de dúvidas e sem vírgulas quão bem te posso querer!  

 


I am and will always be CRAZY FOR YOU my little baby!!!!!!! 


às vezes...

Novembro 19, 2012

não basta limpar. Limpar uma vida, só por si, já é tarefa no mínimo complicada e raramente se faz

inteiramente de forma voluntária. Mas ainda que se faça, com a melhor das vontades, por vezes,

limpar não chega. E então, é preciso expurgar. 

 

Expurgar: (Lat. expurgare)

                 v.t. Limpar, corrigir, sanear.

                 Fig. Livrar do que é prejudicial, nocivo: expurgar dos maus elementos.

                 Purgar completamente. 



Às vezes tem que ser. Por mais doloroso que se adivinhe, ou seja. É uma acção positiva. 

É como aquelas limpezas de roupeiro: a determinada altura não cabe tudo e então, para 

que caiba o novo, faz-se espaço deixando do que já existe - APENAS- aquilo que nos fica mesmo bem. 

 

Have a nice monday! 

 


ai os filmes!

Novembro 18, 2012

Dizem que a vantagem de se ter fraca memória é que se pode rir muitas vezes da mesma piada.  

 

Eu tenho boa memória. E uma incapacidade - completamente ilógica - de ver um filme do princípio até ao fim. Adormeço, tenho outra coisa para fazer, telefonam-me e perco-me na conversa,  ou é a comida do gato, os miados do cão, o sol que grita por mim lá fora ou um par de mãos pequenas que puxam as minhas...O que faz com que vezes sem conta o mesmo filme, partes do mesmo filme me façam sorrir, estremecer, arrepiar, hesitar, concordar, morrer de curiosidade, ficar sem folêgo, entristecer e chorar ou, simplesmente e acima de tudo...sonhar, sonhar, sonhar!

 

 

E por incrível que isto possa parecer...vi este filme três vezes. E ainda não vi tudo!!!!!!!!!Obrigada vida, por me teres feito distraída e inconstante o suficiente para me emocionar vezes e vezes sem conta...assim!

 

 

e se...

Novembro 15, 2012

todos os dias de manhã te levarem café à cama?

e se nos dias de chuva e frio o teu café vier com chocolate

para tornar o teu dia um pouco mais doce logo pela manhã?

 

é...é meu. e não tem preço.  

 

Não, não acho.

Novembro 13, 2012

 

Nem acho que sei mais nem acho que sei menos. Nem serei ou fui jamais outra coisa que aquilo que sou. E não há escala que meça aquilo que cada um é. Porque somos natural e felizmente inconstantes no querer, sendo mil facetas de quem somos, qual esquizofrénica bola de espelhos que devolve à luz dos olhos de cada qual exactamente aquilo que lhe apetece ver. Ou então, se calhar, é exactamente aquilo que não se quis entender, processar para além da função de espelho do olhar que nos entra pela retina dentro, faceta isolada do outro que se estica e nos atinge inexoravelmente. Chega sempre esse dia. E chega sempre primeiro aquele em que vemos o outro como ele é, só depois vem o nosso. Aquele em que, por vezes amargamente, olhamos para quem fomos, éramos antes desta nova luz e, de repente somos, mais uma vez, nem mais nem menos, apenas aquilo que somos. E nesta multitude de nós em mudança constante, somos. E sabemos que nunca mais seremos. 

 

         

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