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Lazy Cat

No meu cérebro vive um caos sinfónico de ideias desordenadas. Num harém simbólico, todas concorrem -APENAS- pelo teu olhar deslumbrado...

Lazy Cat

No meu cérebro vive um caos sinfónico de ideias desordenadas. Num harém simbólico, todas concorrem -APENAS- pelo teu olhar deslumbrado...

343

Janeiro 23, 2013

Hoje não estou.

Não batam à porta, não telefonem, não me procurem.

Nos meandros da minha mente há um coração que palpita

Que se agarra, que se afoga, que no silêncio mais absoluto

Apenas grita e grita….e grita…

 

Não estou. Nem quero estar. Hoje a vida pesa mais do que devia.

Quero ficar perdida em mim, na minha mente, na minha dor.

Esquecer que existe vida para além do que sinto, vida, qualquer

Vida para além da vida deste pequeno grande frágil amor.

 

Hoje não estou. Mas estou onde interessa. Onde é preciso estar.

No único lugar onde a vida se esvai depressa, o amor se conjuga

Devagar. Hoje não quero, fechei a porta. Há momentos em que o

ar que se respira corta, fere, arranca. É amar-te que me mata. 

 

  

349

Janeiro 18, 2013

Então veio o frio e depois a chuva. Contraiu-se, encarquilhou-se, dobrou-se vezes e vezes sem conta. And then the rain came. E choveu muito e choveu por muitas e longas horas. Dias. Semanas. E passaram meses.  Chuva, frio,  nuvens ainda por aqui e acolá.  O frio, sempre o frio, como uma segunda pele. And then one day the sun came and it brought a smile and after that…as never before, o vento, o frio,  chuva , nevermore, never ever more...

Because once upon a time, a very longtime you see, there was sunset over the sea, there was you and there was me.

 

 

 

 

355

Janeiro 11, 2013

O teu anel e os meus dedos são um par perfeito, à primeira vista. A cor certa de metal na pele

dourada de sol, As pedras que soltam brilhos a cada movimento. As mãos que falam e falam e

contam em riscos de luz o quanto gostam de ti.

 

Um anel que dança com os dedos. Que dança nos Dedos que grita “amo-te assim!”. Mas que

sai por vezes Disparado, porque só parece e não é ajustado ao meu Dedo o anel que escolheste

para mim.

 

Encontra-se de repente no chão, sem saber muto bem como Apanho-o e volto a enrolá-lo numdedo onde fica solto. Livre. Sei que um dia pode perder-se. Sei que mais valia prendê-lo, cortá-lo, apertá-lo mas não o faço. Foi este o anel Que tu escolheste. Exactamente como é. Podia amarrá-lo, Guardá-lo numa gaveta, fechá-lo longe dos olhos do meu coração, longe dos olhos do mundo que

julga o teu anel no Meu dedo e me olha com compaixão. Podia. Mas gosto dele aqui. No sítio onde se fizeram promessas e onde nasceu uma imensa alegria. Gosto dele como e onde está e gosto

de saber Que um dia, vou ter uma história para contar, de duas almas Gémeas que não se souberam encontrar.

 

Guardam-se mutuamente no coração e na alma. Ela usa-o no dedo, ele trá-la sempre na perna.

 

São como nós, o teu anel e os meus dedos. Para se encaixarem perfeitamente seria preciso tomar uma decisão que ninguém tem a coragem de tomar porque, depois de feito o que teria que ser, o

anel jamais seria o mesmo nem poderia voltar a ser…

 

356

Janeiro 10, 2013

...levantou brevemente a cabeça, como se lhe fosse responder mas, entre um suspiro

e um descair de ombros, baixou primeiro o olhar e depois o rosto, voltando toda a sua

atenção para o livro que tinha no colo. 

 

Pelas enormes janelas da sala, via os ramos das árvores que se balouçavam ao vento

e luzes por detrás das cortinas dos vizinhos. Gostava das janelas assim, enormes,

abertas, e gostava de imaginar que a sua casa era, para os vizinhos, como uma tela

viva. Sentia o calor da lareira, via até, lá ao fundo, a lua brincar às escondidas com as

ondas do mar, quem chegava e quem partia, e em noites mais escuras era a luz do farol

que se via passar. 

 

Não lhe disse que lhe era indiferente que ele fosse ou ficasse, que lhe era igual jantar ou

nem por isso. Nem lhe disse que gostava de o ter por perto nem que por vezes se cansava

de ter que estar neste mundo, real e desperto, quando a cabeça dela pedia apenas espaço 

para ler, perder-se nas palavras dos outros, emaranhar-se em pontos e vírgulas de cetim,

de terra molhada, de outras vidas, de outors nomes, de outros céus, perder-se até se perder

tanto que só poderia voltar depois de se encontrar...não lhe disse, que sem livros, que sem

escrever, que sem palavras, se perdia e morria como quem não respira e que só queria respirar

e estar viva para estar ali, naquela vida, naquela casa, nos braços dele...e se voltar a perder

em leituras e escritas e fantasias...para se voltar a encontrar no sorriso dele. 

 

suspirou, fechou os olhos e adormeceu, numa tela real,

contida pelas janelas, iluminada pelo céu. 

 

 

...

Janeiro 10, 2013

Como o mar, que se acalma e aquieta
e adormece no longe que a lua banha de prata
indistinto, irreal aos olhos do mundo
meros reflexos fugazes que se perdem, no fundo

Como o mar, feroz, de espuma branca
que ruge ao mundo e se agiganta,
e passa as garras para lá do muro,
azul lago indolente, cambiante e seguro

Perdido na noite, rasgos de prata a brilhar
vulcão de espuma branca que corta o ar,
meigo, fresco, profundo, inebriante,
eterno. Diferente, latente, constante.

359

Janeiro 07, 2013

 

Tenho uma agenda nova! 

 

Pois é, até me tinham oferecido uma mas pura e simplesmente não serve para agenda. 

Acho que a ideia do objecto em si, inicialmente até devia ser boa, foi muito mal executada

e o que foi levado a cabo tem o condão de me irritar! 

 

Mas tenho uma agenda nova que vai completamente de encontro aos meus requisitos no

que a agendas se refere, claro. E falando de agendas em papel, of course. Porque também 

dou bastante uso à outra, mas de maneira diferente. 

 

Em 2012 consegui dar à minha agenda muito mais uso que em 2011 e tenciono fazer de 2013

o ano das arrumações definitivas. 

 

Seja como for, quando se tomam as decisões parece que tudo conspira para nos facilitar a vida. 

(Deve ser quando se tomam as certas, porque às vezes parece é que tudo nos complica a vida!)

Mandaram-me o link de um blog (obrigada a ti), há uns dias que a dorei, e no qual descobri a

técnica Pomodoro.

Que é mais uma coisa que eu vou usar para tentar eliminar tudo o que não me faz falta e,

simplificar tudo o resto.  

 

Let's make it easier....

 

 

362

Janeiro 04, 2013

Ano novo....

 

neste blog há, haverá, também algumas coisas novas. 

a vida não pára por mais que se faça(ou deixe de fazer)

e não se faz olhando para trás. Mas aqui não há nada 

de drasticamente novo. Apenas deixo de me preocupar 

com títulos. Até porque é o conteúdo que interessa

e não o nome que cada um lhe queira dar. 

 

Resoluções?  Apenas uma: sorrir todos os dias. 

Não tenho nem a força nem a vontade de tomar

decisões cuja não realização me trará mais tarde

apenas algo parecido com culpa.

 

Sorrir todos os dias parece-me tarefa suficiente.

E tentar fazer sempre melhor que ontem.

 

Acham pouco?

Experimentem... sempre a sorrir, claro! 

 

 

 

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