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No meu cérebro vive um caos sinfónico de ideias desordenadas. Num harém simbólico, todas concorrem -APENAS- pelo teu olhar deslumbrado...
NÃO!
Porque hoje é dia de guardar tudo cá dentro,
no aconchego de um aperto, de um luar,
como quem embala a vida nos braços,
devagar...
Porque hoje é dia de guardar tudo no tempo,
na quietude dos segundos, do minguar,
como quem conta o tempo que falta,
para chegar...
Porque hoje é dia de fechar tudo em segredo,
no regaço de quem quer ainda acreditar,
como só quem ama e vive para
(te) amar...