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Lazy Cat

No meu cérebro vive um caos sinfónico de ideias desordenadas. Num harém simbólico, todas concorrem -APENAS- pelo teu olhar deslumbrado...

Lazy Cat

No meu cérebro vive um caos sinfónico de ideias desordenadas. Num harém simbólico, todas concorrem -APENAS- pelo teu olhar deslumbrado...

E entra o medo!

Maio 29, 2013

 

 

O medo de te ver, o medo de te não ver

O medo do que sentes ainda por ela

O medo de te querer tanto e te perder

Sempre que olhas assim pela janela

 

O medo de a ver passar pela rua

O medo que fiques preso aos passos dela

O medo como uma dentada crua

De cada vez que leio amor por ela

 

O medo de não ter nunca a certeza

O medo de voltar a acreditar

O medo da estranha beleza

Desse amor que não consegues negar

 

 O medo, o medo, é o medo!

 

O medo das palavras dela,

O medo que me aperta o coração

O medo que no teu sono cansado

Chames por ela e por mim não!

 

O medo de amar quem nos não ama

O medo de perder o calor da tua mão

O medo, segredo esquecido na cama

Mas no resto da vida não!

 

O medo como uma espada que brilha

O medo, da fúria refúgio e razão

O medo de saber que definhas

Sem ela não sabes amor nem paixão! 

 

 


PS: não, não tenho medo! nunca tive. 

lembrem-se, nem tudo o que escrevo 

é publicado no tempo certo e nem sempre

o que escrevo é sobre mim! Aloha! 

Deixa-me ir

Maio 28, 2013

  

Abre a tua mão, a tua alma, o teu coração.

Deixa-me sair.

Não guardes em ti nada de meu, nem sorrisos,

Nem risos, nem sequer um adeus.

Deixa-me voar.

Aqui faz muito frio, preciso de sol, preciso de mar.

Não me feches no vazio.

Deixa-me sonhar

Fazer voar as letras pelo céu azul, são contos a norte

são estórias de embalar a sul.

Deixa-me ser

Sem horas nem destino, apenas respirar, estar,

Conseguir ver o mundo

Amar-te-ei onde quer que esteja, sem tempo, sem prazo

Virei no vento, como um afago

Deixa-me ir

Porque é preciso, para querer voltar. 

Só tenho um coração

Maio 22, 2013

 

Só tenho um coração

Não sei se há quem viva com mais

Eu tenho um dentro do peito, que não deixa de bater jamais.

 

Bate porque faz sol lá fora, e o calor me preenche inteira,

Bate porque está quase na hora de chegar a casa, no Inverno,

E aquecer a vida às labaredas soltas da lareira.

 

Bate porque hoje está triste, porque amanhã ri de felicidade,

bate porque está vivo, avança e acredita e resiste, num mundo

onde imperam as mentiras, os enganos, a tristeza e a maldade.

 

Não é grande nem é pequeno e vive de portas abertas, não sei

Se por isso muitas vezes se aflige e se inquieta, mas sei que

dentro de mim bate um coração precioso, capaz de ternura sem

limites e que ama, sente, bate e vibra sempre profundamente! 

 

...

Maio 17, 2013

Sim, não, agora, depois, são lágrimas, são gritos, são gestos a um, danças a dois. Sai, volta, vem, agora quero, agora já não, isto é um inferno, um castigo eterno, dança comigo amor, agarra-me, beija-me, solta-me, arranha-me! Despe-me, vira-te! canta comigo, sorri! acorda! Acorda! E o sonho acabou! 

1988

Maio 16, 2013

Alors du haut de tes seize ans tu crois savoir  conjuguer le verbe aimer à tous les temps de la langue Française et par tous les temps des 4 saisons de la vie!! Aimer c'est un verbe infini qui finit toujours par faire souffrir! Mais je sais aussi qu´avec tes mots doux et un jour maturs quelqu'un va t'aimer, et souffrir. Et tu seras aimée. Et tu souffriras. Aimer c’est grandir, c’est vivre. Et partir. 

 

Mai, 16, 2013

- (Tu dó) i +

Maio 15, 2013

De cada gota de sangue a cada lágrima azul, de cada palavra calada a cada gesto inútil, de cada olhar perdido a cada sorriso rasgado, nada foi em vão, nada foi feio, nada foi mau. Tudo foi apenas, por mais estranho que me pareça e frio que sinta, uma pequena lição. Afinal, sempre dói aprender! 

Gitano de luas

Maio 10, 2013

tenho o sonho desalinhado, o sol marcado na pele, 

o olhar vago e desajeitado, de quem quer e não quer, 

o passo firme e lento de quem caminha sem direcção

mas caminha porque ficar parada é que não

 

tenho vida, de hora em hora e dia em dia

o cantar baixinho, em tom de serena algria

a voz cansada, a voz rouca, a voz risonha

de quem canta aos berros como uma louca

 

tenho um rumo incerto apontado pelas estrelas

as cortinas corridas em todas as janelas

o ondular cadenciado pelas notas do teu piano

e o corpo rendido ao teu toque, gitano! 



 

sai!

Maio 08, 2013

da minha vida, do meu espaço! 

sem beijos, sem abraços, não!

não te quero aqui, sai! vai! 

 

agarra em tudo o que não tens faz-te à vida que deitaste fora, 

agarra-te às mãos pelas quais tão rapidamente deixaste as minhas, 

mede forças com as cabecinhas ocas do fundo do teu jardim encantado, 

voa por cima da cena, estraga tudo quanto ainda estava intacto! 

 

sai! vai, larga-me! não, não é deslarga-me! é vai-te embora! 

alimenta-te dos beijos de quem se ri contigo, de ti, nas tuas costas. 

cobre-te com o manto do teu orgulho e sai, em cortejo pelas ruas, 

leva a tua corte, façam um desfile comprido, as noites são tuas! 

 

não te quero aqui. vai. sai.

não perdoo nem esqueço, não!

na minha vida e no meu coração, 

eras. 

...

Maio 06, 2013

Subir todas as montanhas, ultrapassar todos os obstáculos. Derrotar todos os inimigos, banir todos os invasores! Escalar todos os cumes, derrubar todos os preconceitos, Enfrentar todas as dores, todas as cores e todas as leis, Vencer todos os medos, as regras, desmantelar conceitos, Tudo. Tudo isto sem pensar, sem parar, como quem respira, Como quem é, vive e abraça a vida em todas as suas vertentes. Mas, na fronteira movediça do teu amor, paro e hesito, arrepio Caminho, volto a tentar, perco-me num desalinho, perco-te, Deixo de querer e de ver, apenas sentindo, de cada vez o pânico Infinito de te voltar a tocar e tremer…de te sentir assim, aí, Couraçado inseguro, o coração nas mãos, o amor a desdizer.

 

 

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