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No meu cérebro vive um caos sinfónico de ideias desordenadas. Num harém simbólico, todas concorrem -APENAS- pelo teu olhar deslumbrado...
Os dedos que se encontram e se afastam
Num queimar de tango inquieto, num passo trocado,
Agora lento e agora lesto
Os sorrisos que se abrem e envergonhados se dissimulam
Num baixar de cabeça discreto, num olhar vago
Quase natural, como gesto
A incerteza das palavras, do olhar,
A incerteza das certezas, do estar,
A certeza dos afectos.
Sempre. Sem duvidar.
Manuela Pinheiro-Série Afectos