Já corri mundo, dei-lhe várias voltas,
Já chorei lágrimas, de rédeas soltas
Já procurei em todos os recantos.
Falta sempre sempre tanto!
E não há espaço para o quase, depois do tudo.
Procurar?
Eu sei onde está. Posso entreter-me a fingir que procuro.
Posso fingir que não vejo para lá do muro.
Posso aceitar que jamais cairá e jamais o escalarei
Mas sei exactamente onde está e que em tudo o resto,
falta o meu imperfeito tudo!
Procurar o que não há onde não está.
Pode ser um exercício brilhante,
Pode ser uma viagem fascinante,
mas apenas por um segundo.
Não há!
Junho 24, 2013
(Julho 17, 2011. in Ex-Corde-Diário de uma paixão que o amor não deixa morrer)