Lazy Cat rules #32554478
Outubro 26, 2012
What screws us up most in life is that
picture in our head of how it is supposed to be.
Change it!
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Outubro 26, 2012
What screws us up most in life is that
picture in our head of how it is supposed to be.
Change it!
Outubro 25, 2012
Parafraseando, há uma linha que separa a minha vida das outras. Não tem cor, não tem nome. Não tem sequer uma forma definida. Não se declina em várias opções mas é multifuncional. Retrai-se, alonga-se. Estica-se, adensa-se. Enrola-se, sobrepõe-se. É invisível, como todas as boas linhas devem ser. Mas presente e constante. Como queremos que sejam as coisas boas na nossa vida. É permeável, mas é selectiva. Não é, infelizmente, infalível. Na minha teoria, o espermatozóide que entra no óvulo é aquele que tem o conteúdo exacto para que se possa formar um ser completo e perfeito; tendo em conta que todos eles são únicos, apenas um, e só um poderá abrir a porta. A linha que envolve o primeiro só é permeável ao seu complemento exacto. Ainda assim, por vezes, a máquina da vida falha. Todos nós sabemos com que resultados mais ou menos desastrosos e não é disso que quero falar. Mas serve esta analogia. Para dizer que a linha que separa a minha vida das outras vidas, que a protege e a isola, que me permite dar-me sem me perder, também falha. A minha linha nem sempre é densa o suficiente, macia o suficiente, rígida que baste, maleável quanto se quer. Não é perfeita, digamos. Da minha vida entram e saem pessoas, nem sempre quando eu escolho, nem sempre quando eu quis. À minha vida chegam alegrias e tristezas, umas ficam outras vão-se. Pela minha linha passam felizmente, abraços e sorrisos, nos dois sentidos. Por mais fina ou densa que esteja, mantém espaço para saudades e reencontros. Por mais rígida que se torne, mantém um vislumbre de ternura e, por mais escura que se faça, mantém salpicos de humor e graça. Será inconstante, será severa. Será por vezes teimosa e irascível e outras vezes será vacilante e facilmente “quebrada”. Sim. Como já disse, é imperfeita. É uma linha consistentemente etérea, limite de mim e do que me faz quem sou. Fronteira móvel do meu ser. Uma linha que separa a minha vida das outras. Paralela de certas vidas, perpendicular a outras. Segmento de algumas. Ponto final, por vezes, apenas. Uma linha que não me define e não me contém, que não me fecha e não me retém, que não me solta, me deixa voar, fio de seda colorido do meu papagaio de papel…
Pauta de estranhas melodias, espiral de admiração e espanto, corda desatada de magia, laços de bem-querer tanto…tanto!
Outubro 22, 2012
Nos meus olhos foste rei. Herói de todas as historias, todos os contos, todos os filmes. Nos meus olhos havia um brilho que nascia de ti. Uma cortina de ilusão sustentada pelo amor que votava inteiro, imaculado e completo ao ser pleno potencial que escolhi ver em ti.
E é assim que se ama perdidamente, loucamente, sem tino e sem medida. Numa realidade que construímos, com base no que vemos e ampliamos, esquecendo e fingindo ignorar tudo o que não se enquadra na nossa visão de harmonia perfeita. Não amando quem o outro é mas sim quem nós achamos que pode vir a ser.
Setembro 28, 2012
And the stars slowly faded and there was only night above …
E ela, tranquila adormeceu. E sonhou. Sonhou a cores, sonhou os
cheiros, os ruídos, sonhou o momento. Sonho aquele momento
exacto em que se desfez o nó. E sorriu. E desceu as escadas,
consciente daquela presença tão segura e tão quente. De como era
isto, sempre tinha sido exactamente isto. A segurança e o desafio.
A ternura. A certeza. Confiar. Saber. Sentir. Até de olhos fechados.
Olhou para a água, pelas vidraças da cafetaria, e lembrou-se das
suas primeiras palavras: “and that’s why I came here: to teach”
E lembrou-se de outras águas, de estrondos e embates furiosos.
Dirigiram-se ao grupo que os esperava. Quantas saudades se matam
entre beijos e longos abraços!
A vida é feita disto. Duras lições e felicidade, pensou. E sorriu-lhe.
Setembro 25, 2012
Shall I trust you and let you know?
Shall I not tell you so you'll never know?
Will I ever decide, will I ever know?
Setembro 19, 2012
Dá um beijo sentido por dia, todos os dias!
Setembro 13, 2012
Instead of dreaming your life, live your dream!
One is a good start. Then all the others....
Setembro 06, 2012
Já estão habituados a vê-los passar. Ela sorri e ele, um passo atrás dela, finge caminhar distraído enquanto olha para ela e sorri, quase sem se dar por isso.
A conversa é sempre animada, sejam as novidades do dia de cada um ou outros assuntos, há sempre lugar a gargalhadas e sorrisos rasgados. Alguns ainda param e ficam a vê-los passar, só, sem mais nada, interrompendo conversas, perdendo o fio à meada.
Da janela do terceiro andar do prédio verde, ao fim da rua, espreita meia escondida meia revelada, uma rapariga imponente, de cabelo escorrido, um cigarro preso entre os dedos e um ar de nostalgia pendurado nos lábios. Ela faz sempre de conta que não a vê e ele, atrasa o passo, vira-se para a janela e sorri-lhe.
A matrafona do prédio em frente pisca-lhe o olho, sempre com ar de aprovação e com uma inveja – fingida - da companhia. Também ele gostava de ter um homem “com quem caminhar na tarde”, diz-lhe.
Mais à frente, quase a chegar ao rio, os empregados do restaurante grande, mostram-lhe sorrisos tímidos enquanto a ele lhe apertam a mão num gesto corriqueiro acompanhado de um parco e lento "- está tudo?" Parcimónia da raça masculina…
Da ponte se vê já o jardim que os passageiros do comboio atravessam, rumo a casa ou qualquer outro destino. Eles, vagamente atentos às vidas alheias, partilham o caminho, os risos, os sorrisos. As brincadeiras. A praia, logo ali em baixo, vazia de gente, o mar que se estende até à outra margem, se funde com o rio, numa dança ligeira e pinceladas de prata.
Não concordam em quase nada! Mas caminham com o mesmo passo calmo, mantendo-se perto. De vez em quando avançam até de mão dada. Fazem caretas aos cães que passeiam de trela. Ele, disfarçadamente, sorri às donas dos mesmos, ela finge que não dá por nada. Ou fala de assuntos práticos que requerem uma resposta imediata.
Descobrem, entre camadas de graffiti, pequenos tesouros que vão fotografando. Pedaços de vida, de vidas que ela recolhe e colecciona, com os quais se espanta e inspira, se entristece, por vezes. Ele descarta todas as memórias que não possa trazer consigo. Ela acumula pontas de fio, de linha, recortes de papel, de tecido. Fotografias de lábios. Palavras rabiscadas em guardanapos. Pedras com forma de coração. Brancas. Cinzentas. Pintadas com letras coloridas. Gravadas. Esculpidas. Frases roubadas de livros há muito lidos. Conchas em jarras de vidro.
Sentam-se, lado a lado, lá ao fundo e falam dos artistas e das tendências. E de tudo o que se pode fazer num fim-de-semana. E dos livros que ele não lê. Dos que ela espera ter tempo para ler. De todos os projectos que se lhes atropelam na cabeça. Das tintas e meias tintas com que se pinta a vida que partilham. Por vezes. Às vezes. Por momentos, fragmentos. E porque sim, e por agora.
Setembro 05, 2012
French say "mieux vaut vivre avec des remords qu'avec des regrets"
Dare to be alive!
Agosto 20, 2012
Life is, most of the time, crazy.
Sometimes though, tucked in that
day-after-day relations struggle we
loose perspective and…in time oneself,
riddled in craziness.
Crazy can be almost perfect
Crazy can be…all there is.
But there is so much more
Out…not there….
"...and now I know...there is a link..."
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