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Janeiro 20, 2014
são os dedos, é o sorriso,
é o olhar travesso
é a doçura
a ternura
a confiança infinita
que o teu olhar me grita.
obrigada...por seres o leme do barco da minha vida|
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Janeiro 20, 2014
são os dedos, é o sorriso,
é o olhar travesso
é a doçura
a ternura
a confiança infinita
que o teu olhar me grita.
obrigada...por seres o leme do barco da minha vida|
Dezembro 10, 2013
à boca cheia
sem o menor cuidado,
à dentada,
sem nada premeditado
sem planos, sem dias, sem horas,
sem regras e sem demoras.
é a vida. assim. digna de ser vivida.
Julho 16, 2013
Julho 15, 2013
A ternura
Apesar de todos os gritos.
O carinho
Apesar de todas as injúrias
O amor
Bandeira esvoaçante e segura,
Abraço sereno, porto de abrigo.
Junho 18, 2013
Amo
Sem nome
Amo
Sem medida
Amo como quem amar é tudo
quanto sabe e precisa na vida
Amo
Tem nome
Amo
A nossa vida
Janeiro 10, 2013
Novembro 19, 2012
não basta limpar. Limpar uma vida, só por si, já é tarefa no mínimo complicada e raramente se faz
inteiramente de forma voluntária. Mas ainda que se faça, com a melhor das vontades, por vezes,
limpar não chega. E então, é preciso expurgar.
Expurgar: (Lat. expurgare)
v.t. Limpar, corrigir, sanear.
Fig. Livrar do que é prejudicial, nocivo: expurgar dos maus elementos.
Purgar completamente.
Às vezes tem que ser. Por mais doloroso que se adivinhe, ou seja. É uma acção positiva.
É como aquelas limpezas de roupeiro: a determinada altura não cabe tudo e então, para
que caiba o novo, faz-se espaço deixando do que já existe - APENAS- aquilo que nos fica mesmo bem.
Have a nice monday!
Setembro 20, 2012
Há dias em que me perco. Em que não consigo ter certezas.
Há dias em que as saudades apertam. E abro a porta à tristeza.
Cheguei à conclusão que é o amor que ilumina as nossas vidas.
Será porventura uma construção da minha mente. Terei quem
sabe ensandecido e não poderei mais confiar nos meus sentidos.
Amor. Amar. Regra de ouro da minha vida. Passem os anos,
as décadas, passem todos os tempos de todos os verbos.
Todos, todos eles sem excepção se declinam no teu olhar, no
teu sorriso, são particípios de mãos dadas, adjectivos de calor,
advérbios de felicidade, locuções de dor. Nesta gramática
inventada dos dias que vão passando, da dor que se disfarça,
do discurso que se vai esbatendo, nestas regras incertas da vida
dos sentimentos entretecem-se por vezes pequenas palavras,
grandes descobertas, estudam-se excepções, soletram-se as
mágoas de forma discreta… Amar. Amor. Ontem. Hoje. Agora
e sempre. Até fechar os olhos. Amar. Sem livros e sem regras.
Seja então louca, se é isso preciso ser, para dizer que em cada pico
de felicidade está a luz do teu sorriso. E que há uma porta que nunca
fecho, porque não quero e não consigo.
Há dias em que te encontro. Em doces memórias de leveza
Entre o café do acordar e um beijo à sobremesa…
Setembro 05, 2012
Quantas pessoas cruzaram a nossa vida? Até agora, até hoje.
Quantas pararam? De quantas, que achámos na altura importantes,
já esquecemos não só o rosto, a voz, mas a própria existência?
Quantos sorrisos cruzaram a nossa vida?
De quantos nos lembramos com carinho?
De quantos nos lembramos com saudade?
De quantos nos lembramos com sorrisos?
De quantas pessoas nos esforçámos e esforçamos por apagar memórias?
De quantos pedaços de gente de quem nem nos lembramos, se é que
alguma vez sequer demos por elas, é feita a nossa vida e a nossa estória?
O que fica em nós daquele sorriso inesperado,
num dia de sol, numa esplanada qualquer.
O que fica em nós daquela mão que nos impediu de cair,
Um dia à tarde, ao sair do comboio?
Da senhora que toma café na esplanada aqui de baixo,
Todos os dias, e que cumprimentamos com um aceno de
Cabeça, nem sequer meio sorriso.
E o que levam de nós as vidas com que nos cruzamos?
De todas as pessoas que quisemos especiais na nossa vida até hoje,
De todas as que amámos e jurámos amar até ao fim dos tempos,
De todas as que nos fizeram sorrir, chorar, de todas as que tivemos
um dia saudades, das que nos ensinaram, das que nos deslumbraram,
das que nos fizeram tirar os pés do chão e chegar um pouco mais alto,
de quem nos fez sonhar, rir à gargalhada, perder o ar, a cabeça, viver,
…o que resta em nós e como lhes prestamos homenagem?
Maio 21, 2012
Não sou outra. Sou eu. Com qualidades e virtudes, defeitos e manias. Eu.
Não sou falsa nem mentirosa. Não sou pretensiosa. Não sou interesseira.
Não sou louca – às vezes sou e sabe bem – nem sou completamente sã.
Não sou má mãe e não sou uma mãe perfeita. Não sou uma miúda nem
sou já uma senhora. Não sou indecisa. Não sou cobarde. Não sou ignorante
nem pirosa. Não sou mal-educada. Não sou rude. Não sou solitária. Não
sou infeliz, embora tenho momentos de tristeza, de solidão, de fraqueza, de
desilusão. Não sou fraca. Antes fosse e deixasse a vida levar-me na corrente.
Não sou calma. Não sou de choros. Não sou infiel nem desleal. Não sou egoísta.
Não sou de rancores. Não sou incapaz de perdoar. Não sou capaz de só ver
o mau e a maldade. Não acredito na crueldade. Na maldade gratuita. Não sou
descrente, desprovida de fé ou de crenças. Mas nem sempre tenho a certeza
de acreditar. Não sou capaz de não ajudar. Não sou capaz de não estender a
mão. Não sou capaz de, chegada a um ponto de exaustão, dizer as coisas com
tacto e com calma. Mas sou paciente até ao meu limite, que está muito para
além do limite dos outros. Há quem chame a isto apatia. Não sou astuta, não
faço as coisas de caso pensado. Não traço planos e ajo em consequência
para obter resultados. Não sou maliciosa.
Não sou de ninguém. Sou minha por vezes e outras vezes nem isso serei.
Não sou intriguista. Não sou mal-agradecida. Não sou apática nem preguiçosa.
Sou atenta, cuidadosa, terna, carinhosa. Paciente. Generosa. Sorridente.
Confiante. Sou distraída.Sou esquecida. Estou sempre atrasada. Não consigo
dormir até tarde. Às vezes esquço-me de rir. Outras pretendo não chorar.
Não sou outra. Não sou sempre a mesma. Não sou apenas um conjunto
articulado de adjectivos e desejos. Sou mulher e mãe a tempo inteiro.
Não sou a ideia que tens de mim. Não sou prática nem racional. Sou
profundamente emotiva e imprevisível. Mas sou de confiança e de confiar.
E, se bem que a vida me tenha ensinado algumas coisas, não sou nem
serei jamais pessimista, não sou nem serei jamais derrotista, não sou nem
serei jamais apenas um registo na memória das vidas.
Não sou desprovida de sentimentos, de medos e traumas. Não sou desprovida
de sentido da realidade, não vivo num mundo mágico inventado, não espero
que a vida me traga as coisas, vou de passo firme atrás delas. Não sou de
ficar presa ao que já não interessa, mas não desisto até tudo estar esgotado.
Não sou fácil. Não sou dócil. Não sou nada menos que apaixonada e
não tenho medo de quase nada. Não sou estas palavras. Não sou capaz de
destratar sequer quem me fez mal.
Não sou apenas uma imagem da mim. Não sou apenas um perfume no ar.
Sou, com loucuras defeitos e manias, alguém que vive para (te) amar.
ah! não sou diplomata!
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