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Lazy Cat

No meu cérebro vive um caos sinfónico de ideias desordenadas. Num harém simbólico, todas concorrem -APENAS- pelo teu olhar deslumbrado...

Lazy Cat

No meu cérebro vive um caos sinfónico de ideias desordenadas. Num harém simbólico, todas concorrem -APENAS- pelo teu olhar deslumbrado...

hoje. às vezes. sempre.

Julho 16, 2013

 

às vezes. às vezes desespero e fico triste.
fico com saudades. tantas saudades tuas.
às vezes. às vezes suspiro e fico calada.
fico com desejo. das tuas mãos nas minhas

às vezes. às vezes sei de ti e fico contente.
fico feliz por saber que sorris sem mim.
às vezes. às vezes choro em silêncio
fico com medo de não saber sorrir sem ti

às vezes. às vezes minto-me em segredo
digo que não me amas, que não me queres
às vezes. às vezes aceito que seja assim
outras vezes revolto-me e tenho raiva de ti

às vezes. às vezes conheço o caminho tão bem
avanço sem medo e levo-te comigo
às vezes. às vezes não vejo caminhos e páro
e fico quieta à espera que passe o perigo...

Amo-te. Hoje, Ontem. às vezes. Sempre.
someday in excorde, diário de uma paixão que o Amor não deixa morrer. 
a melhor música de massagem à face do planeta...Meatloaf...

Só tenho um coração

Maio 22, 2013

 

Só tenho um coração

Não sei se há quem viva com mais

Eu tenho um dentro do peito, que não deixa de bater jamais.

 

Bate porque faz sol lá fora, e o calor me preenche inteira,

Bate porque está quase na hora de chegar a casa, no Inverno,

E aquecer a vida às labaredas soltas da lareira.

 

Bate porque hoje está triste, porque amanhã ri de felicidade,

bate porque está vivo, avança e acredita e resiste, num mundo

onde imperam as mentiras, os enganos, a tristeza e a maldade.

 

Não é grande nem é pequeno e vive de portas abertas, não sei

Se por isso muitas vezes se aflige e se inquieta, mas sei que

dentro de mim bate um coração precioso, capaz de ternura sem

limites e que ama, sente, bate e vibra sempre profundamente! 

 

...

Janeiro 10, 2013

Como o mar, que se acalma e aquieta
e adormece no longe que a lua banha de prata
indistinto, irreal aos olhos do mundo
meros reflexos fugazes que se perdem, no fundo

Como o mar, feroz, de espuma branca
que ruge ao mundo e se agiganta,
e passa as garras para lá do muro,
azul lago indolente, cambiante e seguro

Perdido na noite, rasgos de prata a brilhar
vulcão de espuma branca que corta o ar,
meigo, fresco, profundo, inebriante,
eterno. Diferente, latente, constante.

GrAMaticANDO

Setembro 20, 2012

 

Há dias em que me perco. Em que não consigo ter certezas.

Há dias em que as saudades apertam. E abro a porta à tristeza.

 

Cheguei à conclusão que é o amor que ilumina as nossas vidas.

Será porventura uma construção da minha mente. Terei quem

sabe ensandecido e não poderei mais confiar nos meus sentidos.

 

Amor. Amar. Regra de ouro da minha vida. Passem os anos,

as décadas, passem todos os tempos de todos os verbos.

Todos, todos eles sem excepção se declinam no teu olhar, no

teu sorriso, são particípios de mãos dadas, adjectivos de calor,

advérbios de felicidade, locuções de dor. Nesta gramática

inventada dos dias que vão passando, da dor que se disfarça,

do discurso que se vai esbatendo, nestas regras incertas da vida

dos sentimentos entretecem-se por vezes pequenas palavras,

grandes descobertas, estudam-se excepções, soletram-se as

mágoas de forma discreta… Amar. Amor. Ontem. Hoje. Agora

e sempre. Até fechar os olhos. Amar. Sem livros e sem regras.

 

Seja então louca, se é isso preciso ser, para dizer que em cada pico

de felicidade está a luz do teu sorriso. E que há uma porta que nunca

fecho, porque não quero e não consigo.

 

Há dias em que te encontro. Em doces memórias de leveza

Entre o café do acordar e um beijo à sobremesa…

 

Simple life

Setembro 06, 2012

Já estão habituados a vê-los passar. Ela sorri e ele, um passo atrás dela, finge caminhar distraído enquanto olha para ela e sorri, quase sem se dar por isso.

 

A conversa é sempre animada, sejam as novidades do dia de cada um ou outros assuntos, há sempre lugar a gargalhadas e sorrisos rasgados. Alguns ainda param e ficam a vê-los passar, só, sem mais nada, interrompendo conversas, perdendo o fio à meada.

 

Da janela do terceiro andar do prédio verde, ao fim da rua, espreita meia escondida meia revelada, uma rapariga imponente, de cabelo escorrido, um cigarro preso entre os dedos e um ar de nostalgia pendurado nos lábios. Ela faz sempre de conta que não a vê e ele, atrasa o passo, vira-se para a janela e sorri-lhe.

 

A matrafona do prédio em frente pisca-lhe o olho, sempre com ar de aprovação e com uma inveja – fingida - da companhia. Também ele gostava de ter um homem “com quem caminhar na tarde”, diz-lhe.

 

Mais à frente, quase a chegar ao rio, os empregados do restaurante grande, mostram-lhe sorrisos tímidos enquanto a ele lhe apertam a mão num gesto corriqueiro acompanhado de um parco e lento "- está tudo?"  Parcimónia da raça masculina…

 

Da ponte se vê já o jardim que os passageiros do comboio atravessam, rumo a casa ou qualquer outro destino. Eles, vagamente atentos às vidas alheias, partilham o caminho, os risos, os sorrisos. As brincadeiras. A praia, logo ali em baixo, vazia de gente, o mar que se estende até à outra margem, se funde com o rio, numa dança ligeira e pinceladas de prata.

 

Não concordam em quase nada! Mas caminham com o mesmo passo calmo, mantendo-se perto. De vez em quando avançam até de mão dada. Fazem caretas aos cães que passeiam de trela. Ele, disfarçadamente, sorri às donas dos mesmos, ela finge que não dá por nada. Ou fala de assuntos práticos que requerem uma resposta imediata.

 

Descobrem, entre camadas de graffiti, pequenos tesouros que vão fotografando. Pedaços de vida, de vidas que ela recolhe e colecciona, com os quais se espanta e inspira, se entristece, por vezes. Ele descarta todas as memórias que não possa trazer consigo. Ela acumula pontas de fio, de linha, recortes de papel, de tecido. Fotografias de lábios. Palavras rabiscadas em guardanapos. Pedras com forma de coração. Brancas. Cinzentas. Pintadas com letras coloridas. Gravadas. Esculpidas. Frases roubadas de livros há muito lidos. Conchas em jarras de vidro.

 

Sentam-se, lado a lado, lá ao fundo e falam dos artistas e das tendências. E de tudo o que se pode fazer num fim-de-semana. E dos livros que ele não lê. Dos que ela espera ter tempo para ler. De todos os projectos que se lhes atropelam na cabeça. Das tintas e meias tintas com que se pinta a vida que partilham. Por vezes. Às vezes. Por momentos, fragmentos. E porque sim, e por agora. 

Aquilo que eu não sou

Maio 21, 2012

 

 

Não sou outra. Sou eu. Com qualidades e virtudes, defeitos e manias. Eu.

 

Não sou falsa nem mentirosa. Não sou pretensiosa. Não sou interesseira.

Não sou louca – às vezes sou e sabe bem – nem sou completamente sã.

Não sou má mãe e não sou uma mãe perfeita. Não sou uma miúda nem

sou já uma senhora. Não sou indecisa. Não sou cobarde. Não sou ignorante

nem pirosa. Não sou mal-educada. Não sou rude. Não sou solitária. Não

sou infeliz, embora tenho momentos de tristeza, de solidão, de fraqueza, de

desilusão. Não sou fraca. Antes fosse e deixasse a vida levar-me na corrente.

Não sou calma. Não sou de choros. Não sou infiel nem desleal. Não sou egoísta.

 

Não sou de rancores. Não sou incapaz de perdoar. Não sou capaz de só ver

o mau e a maldade. Não acredito na crueldade. Na maldade gratuita. Não sou

descrente, desprovida de fé ou de crenças. Mas nem sempre tenho a certeza

de acreditar. Não sou capaz de não ajudar. Não sou capaz de não estender a

mão. Não sou capaz de, chegada a um ponto de exaustão, dizer as coisas com

tacto e com calma. Mas sou paciente até ao meu limite, que está muito para

além do limite dos outros. Há quem chame a isto apatia. Não sou astuta, não

faço as coisas de caso pensado. Não traço planos e ajo em consequência 

para obter resultados. Não sou maliciosa.

 

Não sou de ninguém. Sou minha por vezes e outras vezes nem isso serei.

Não sou intriguista. Não sou mal-agradecida. Não sou apática nem preguiçosa.

Sou atenta, cuidadosa, terna, carinhosa. Paciente. Generosa. Sorridente.

Confiante. Sou distraída.Sou esquecida. Estou sempre atrasada. Não consigo

dormir até tarde. Às vezes esquço-me de rir. Outras pretendo não chorar. 

 

Não sou outra. Não sou sempre a mesma. Não sou apenas um conjunto

articulado de adjectivos e desejos. Sou mulher e mãe a tempo inteiro.

Não sou a ideia que tens de mim. Não sou prática nem racional. Sou

profundamente emotiva e imprevisível. Mas sou de confiança e de confiar.

E, se bem que a vida me tenha ensinado algumas coisas, não sou nem

serei jamais pessimista, não sou nem serei jamais derrotista, não sou nem

serei jamais apenas um registo na memória das vidas.   

 

Não sou desprovida de sentimentos, de medos e traumas. Não sou desprovida

de sentido da realidade, não vivo num mundo mágico inventado, não espero

que a vida me traga as coisas, vou de passo firme atrás delas. Não sou de

ficar presa ao que já não interessa, mas não desisto até tudo estar esgotado.

Não sou fácil. Não sou dócil. Não sou nada menos que apaixonada e

não tenho medo de quase nada. Não sou estas palavras. Não sou capaz de  

destratar sequer quem me fez mal.

 

 

Não sou apenas uma imagem da mim. Não sou apenas um perfume no ar.

Sou, com loucuras defeitos e manias, alguém que vive para (te) amar.

 

                                                               

ah! não sou diplomata!

 

 

 

 

 

 

 


Dia da família

Maio 15, 2012

a nossa, a mais pequena, aquela lá de casa, 

daquela casa maravilhosa, onde eu queria, 

como eu queria e tudo e tudo, sim, essa, 

a (im)perfeita e maravilhosa família que nós somos

porque é isso que somos, uma FAMÍLIA. 

 

A vida é ou não é perfeita?! Claro que é! 

 

 

 

 

 

 

Famille 

 

 

Even if I sometimes tremble...I'll never fall. 

 

 

 

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