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Lazy Cat

No meu cérebro vive um caos sinfónico de ideias desordenadas. Num harém simbólico, todas concorrem -APENAS- pelo teu olhar deslumbrado...

Lazy Cat

No meu cérebro vive um caos sinfónico de ideias desordenadas. Num harém simbólico, todas concorrem -APENAS- pelo teu olhar deslumbrado...

quem sou eu

Setembro 02, 2013

para julgar a tua vida, a tua dor, as tuas feridas? quem sou eu para julgar as tuas escolhas, o teu caminho? para julgar o que fazes e com quem, para falar do que não sei. sim, do que não sei! não sou ninguém. 

 

 

nem para falar de amor, nem para falar de paz. nem para te servir de ombro, almofada, ouvido. nem para saco do teu lixo, aliás, do lixo que vais colectando por aí! 

 

por isso, ouço e estou calada. por isso, sei, mas não digo nada, por isso e só por isso, amo-te e sei-me amada. porque há no Amor uma integridade latente, como se lhe fosse impossível não ser, no seu máximo expoente, um farol, constante e consistente. 

Mar de mí

Junho 19, 2013

Te hecho de menos.

 

Porque não me apetece dizer saudades.

Porque não quero sentir-te a falta e assim,

se o digo noutra língua,

finjo que não saiu de mim.

 

Pero te hecho de menos.

 

Mesmo que diga que não sinto, aqui

Mesmo que diga que eu já te esqueci

que o negue em vários idiomas

não desaparece a sombra ti. 

 

Deixa-me ir

Maio 28, 2013

  

Abre a tua mão, a tua alma, o teu coração.

Deixa-me sair.

Não guardes em ti nada de meu, nem sorrisos,

Nem risos, nem sequer um adeus.

Deixa-me voar.

Aqui faz muito frio, preciso de sol, preciso de mar.

Não me feches no vazio.

Deixa-me sonhar

Fazer voar as letras pelo céu azul, são contos a norte

são estórias de embalar a sul.

Deixa-me ser

Sem horas nem destino, apenas respirar, estar,

Conseguir ver o mundo

Amar-te-ei onde quer que esteja, sem tempo, sem prazo

Virei no vento, como um afago

Deixa-me ir

Porque é preciso, para querer voltar. 

e se por acaso

Maio 02, 2013

no meio do caos ouvires a minha voz

não te vires, não acordes, sonha apenas que éramos nós. 

 

e se por acaso, no meio da noite me ouvires gritar, 

tapa os ouvidos, ignora, é a tua mente a delirar

 

e se por acaso, a meio do dia, me ouvires suspirar, 

finge que não ouviste, afasta-te, estou prestes a rebentar

 

e se por acaso, de repente me sentires escorregar, 

liberta-me, deixa-me solta, deixa-me cair e levantar. 

 

Se fores quem acredito seres, tomarei asas para voltar. 

jamais

Abril 30, 2013

saberei porque me vês assim e te diminuis à luz de mim. 

 

Se és tão maior do que algum dia serei, porque insistes

em ser pouco mais do que um mero rei? 

 

Não vou ficar a assistir à tua queda. À tua perda. 

O meu coração não está a salvo da tua dor. 

A minha vida não está a salvo do teu sorriso, 

a minha alma não está a salvo enquanto por ti

tiver amor. 

 

 

Amo-te hoje. Amei-te amanhã e ontem amar-te-ei. 

 

 

Aquilo que eu não sou

Maio 21, 2012

 

 

Não sou outra. Sou eu. Com qualidades e virtudes, defeitos e manias. Eu.

 

Não sou falsa nem mentirosa. Não sou pretensiosa. Não sou interesseira.

Não sou louca – às vezes sou e sabe bem – nem sou completamente sã.

Não sou má mãe e não sou uma mãe perfeita. Não sou uma miúda nem

sou já uma senhora. Não sou indecisa. Não sou cobarde. Não sou ignorante

nem pirosa. Não sou mal-educada. Não sou rude. Não sou solitária. Não

sou infeliz, embora tenho momentos de tristeza, de solidão, de fraqueza, de

desilusão. Não sou fraca. Antes fosse e deixasse a vida levar-me na corrente.

Não sou calma. Não sou de choros. Não sou infiel nem desleal. Não sou egoísta.

 

Não sou de rancores. Não sou incapaz de perdoar. Não sou capaz de só ver

o mau e a maldade. Não acredito na crueldade. Na maldade gratuita. Não sou

descrente, desprovida de fé ou de crenças. Mas nem sempre tenho a certeza

de acreditar. Não sou capaz de não ajudar. Não sou capaz de não estender a

mão. Não sou capaz de, chegada a um ponto de exaustão, dizer as coisas com

tacto e com calma. Mas sou paciente até ao meu limite, que está muito para

além do limite dos outros. Há quem chame a isto apatia. Não sou astuta, não

faço as coisas de caso pensado. Não traço planos e ajo em consequência 

para obter resultados. Não sou maliciosa.

 

Não sou de ninguém. Sou minha por vezes e outras vezes nem isso serei.

Não sou intriguista. Não sou mal-agradecida. Não sou apática nem preguiçosa.

Sou atenta, cuidadosa, terna, carinhosa. Paciente. Generosa. Sorridente.

Confiante. Sou distraída.Sou esquecida. Estou sempre atrasada. Não consigo

dormir até tarde. Às vezes esquço-me de rir. Outras pretendo não chorar. 

 

Não sou outra. Não sou sempre a mesma. Não sou apenas um conjunto

articulado de adjectivos e desejos. Sou mulher e mãe a tempo inteiro.

Não sou a ideia que tens de mim. Não sou prática nem racional. Sou

profundamente emotiva e imprevisível. Mas sou de confiança e de confiar.

E, se bem que a vida me tenha ensinado algumas coisas, não sou nem

serei jamais pessimista, não sou nem serei jamais derrotista, não sou nem

serei jamais apenas um registo na memória das vidas.   

 

Não sou desprovida de sentimentos, de medos e traumas. Não sou desprovida

de sentido da realidade, não vivo num mundo mágico inventado, não espero

que a vida me traga as coisas, vou de passo firme atrás delas. Não sou de

ficar presa ao que já não interessa, mas não desisto até tudo estar esgotado.

Não sou fácil. Não sou dócil. Não sou nada menos que apaixonada e

não tenho medo de quase nada. Não sou estas palavras. Não sou capaz de  

destratar sequer quem me fez mal.

 

 

Não sou apenas uma imagem da mim. Não sou apenas um perfume no ar.

Sou, com loucuras defeitos e manias, alguém que vive para (te) amar.

 

                                                               

ah! não sou diplomata!

 

 

 

 

 

 

 


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