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Lazy Cat

No meu cérebro vive um caos sinfónico de ideias desordenadas. Num harém simbólico, todas concorrem -APENAS- pelo teu olhar deslumbrado...

Lazy Cat

No meu cérebro vive um caos sinfónico de ideias desordenadas. Num harém simbólico, todas concorrem -APENAS- pelo teu olhar deslumbrado...

()

Maio 11, 2008

 

 

Entre vales e montanhas, escarpas e praias serenas, entre areia quente nos pés e o ritmo incessante das marés. Por entre árvores e flores que sorriem à Primavera, entre os flocos de neve duma tempestade severa, na água cálida das lagoas, no silêncio profundo dos bosques.

Nos raios ofuscantes do sol de verão, na lua, presença eterna, em cada mudança de estação.  No centro da praça da cidade maior, em cada canto, cada viela, cada longo corredor. Em cada arco-íris e em cada gota de chuva, em cada nuvem ligeira, em todos os ventos do mundo.

Em cada sabor delicado, em cada nota perdida, em cada prato de barro, em cada toalha estendida. Em cada voz que se aquieta, em cada grito rouco e profundo, em cada cama desfeita, em cada palavra secreta, em cada gemido moribundo.

Em qualquer hora da vida, em cada lugar deste mundo, em cada profundo abismo, em cada escondido cume, a minha voz tem o teu nome, o meu cheiro o teu perfume, os teus olhos a minha cor, o teu corpo o meu costume. Fogo, que me molda e consume.

 Letra da música-aqui

Acordar

Novembro 18, 2007

.

.

.

 

 

 

No lento despertar que o teu calor procura,

em que os sonhos se calam e fala a ternura,

no sorriso calado, que diz tanta diabrura,

no segredo do gesto causador de loucura,

a meio da noite, em madrugada frescura,

centelha de fogo que só arde e não cura…

.

.

 

Ritmo de Luz

Setembro 03, 2007



Em todas as palavras que digo,

em todas as que escrevo

há ritmo de luz e abandono,

quando penso em ti

e em silêncio te tomo.

Quando os meus olhos te abraçam

e te fazem estremecer,

quando

ainda antes do meu toque

já te sinto tremer,

quando os dedos se fazem gotas

que deslizam a meu querer,

te refrescam,

te aquecem,

te deixam no querer...

Quando os gestos são o tom

da música que ouço e dançam

por ti todo,

entre pernas e pescoço,

num bailado lento e longo

como gotas de água e fogo.

Quando o teu corpo é papel,

onde escrevo mil segredos,

quando é tela que pinto,

água que bebo.

Quando não quero que me toques

nem quero que me vejas,

quando te dou tudo

e guardo o que mais desejas...

Quando de lábios te exploro

e te mordo devagar,

digo que te adoro,

que te quero,

que não posso esperar,

quando a música nos toma,

se faz nossa dona

e nos obriga a dançar,

quando somos só um, e a terra a girar,

quando escrevo o que sinto e te deixas amar...





Breathless

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