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Lazy Cat

No meu cérebro vive um caos sinfónico de ideias desordenadas. Num harém simbólico, todas concorrem -APENAS- pelo teu olhar deslumbrado...

Lazy Cat

No meu cérebro vive um caos sinfónico de ideias desordenadas. Num harém simbólico, todas concorrem -APENAS- pelo teu olhar deslumbrado...

nada foi em vão

Novembro 14, 2013

nada foi em vão 

porque contigo aprendi

tristeza e perdão

 

nada foi em vão 

porque contigo vivi

ódio, fúria e paixão

 

nada foi em vão

porque em ti descobri

o tamanho do meu coração

 

não

nada foi em vão

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

não-querer

Outubro 07, 2013

neste não-querer querendo dos dias que vão passando,

finjo não querer o teu amor, com que vou sonhando.

 

não te quero porque não me amas,

e eu quero quem me amo tanto tanto

que perca o resto do mundo todo o encanto, 

enquanto nos perdemos em chamas...

 

neste não-querer querendo, nesta lenta contradança vazia

cresce o espaço para outro abraço, na madrugada fria. 

 

41 (dias ou meses ou anos)

Outubro 04, 2013

outros dias são as palavras, as ditas, as não-ditas, as caladas. 

noutros, ainda, são as feridas, as grandes, as pequenas, as marcas da vida. 

e em quase todos é como um turbilhão, que me apanha e me tira os pés do chão

e me faz perder todas as certezas e toda a razão. já não dói tanto. mas...

 

outros dias são os sorrisos, os olhos felizes, as mãos que se prendem pelo caminho

noutros dias são os passos seguros, uns frescos outros maduros, aos pares.

e em quase todos é o teu nome e o teu cheiro, é o teu olhar meigo tudo quando desejo

e no entanto se o pudesse ter, diria certamente que é tarde e "não tem jeito" 

 

neste dia, esquecer tudo isto é o meu único desejo. seguir, sem ti, sequer em pensamento. 

ab imo pectore

Setembro 13, 2013

Não, não digas nada. Deixa que o tempo e o silêncio se façam palavras.
Que as mãos se encontrem, deixa que tudo seja nada.

Não, não digas. Deixam que os olhos contem histórias sem tempo
que se veja sem filtros, se ouça apenas o que vem de dentro.

Não digas, não é preciso. Eu sei. Eu ouço e sinto. Eu acredito.
Não digas. Deixa que neste silêncio, ora doce ora aflito, o mundo se detenha.
que tudo seja exactamente quanto possa e queira.

Não digas. Não há como. As noites, os dias, as madrugadas.
Abraça-me. Não digas nada.



sem título- in diário de Uma Paixão que o Amor não deixa morrer. 11/06

quem sou eu

Setembro 02, 2013

para julgar a tua vida, a tua dor, as tuas feridas? quem sou eu para julgar as tuas escolhas, o teu caminho? para julgar o que fazes e com quem, para falar do que não sei. sim, do que não sei! não sou ninguém. 

 

 

nem para falar de amor, nem para falar de paz. nem para te servir de ombro, almofada, ouvido. nem para saco do teu lixo, aliás, do lixo que vais colectando por aí! 

 

por isso, ouço e estou calada. por isso, sei, mas não digo nada, por isso e só por isso, amo-te e sei-me amada. porque há no Amor uma integridade latente, como se lhe fosse impossível não ser, no seu máximo expoente, um farol, constante e consistente. 

form-atados

Março 29, 2013

para ser e querer e persisitir

num padrão que não serve a alma

condicionados

a manter e ter e permitir

situações que nos roubam a calma

atados

nem pela forma nem pela razão

amarrados

sem qualquer corda, só coração

343

Janeiro 23, 2013

Hoje não estou.

Não batam à porta, não telefonem, não me procurem.

Nos meandros da minha mente há um coração que palpita

Que se agarra, que se afoga, que no silêncio mais absoluto

Apenas grita e grita….e grita…

 

Não estou. Nem quero estar. Hoje a vida pesa mais do que devia.

Quero ficar perdida em mim, na minha mente, na minha dor.

Esquecer que existe vida para além do que sinto, vida, qualquer

Vida para além da vida deste pequeno grande frágil amor.

 

Hoje não estou. Mas estou onde interessa. Onde é preciso estar.

No único lugar onde a vida se esvai depressa, o amor se conjuga

Devagar. Hoje não quero, fechei a porta. Há momentos em que o

ar que se respira corta, fere, arranca. É amar-te que me mata. 

 

  

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