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Janeiro 20, 2014
são os dedos, é o sorriso,
é o olhar travesso
é a doçura
a ternura
a confiança infinita
que o teu olhar me grita.
obrigada...por seres o leme do barco da minha vida|
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Janeiro 20, 2014
são os dedos, é o sorriso,
é o olhar travesso
é a doçura
a ternura
a confiança infinita
que o teu olhar me grita.
obrigada...por seres o leme do barco da minha vida|
Outubro 17, 2013
quero acordar ontem, saltar de dia em dia, contar as horas para trás, refazer ao ralenti as correrias, sonhar antes de adormercer que depois já são horas de sentir, quero adivinhar no fim as letras com que a história se inicia. e quero cantar no silêncio e rir todas as lágrimas salgadas e comer gelados à colher dentro de copos entornados...quero que a medida do teu dedo, seja perfeita no meu anel e transformar as palavras inquietas em fitas longas de papel. e tecer devagar o vento, dar ao tempo a primazia, ele que passe, que depois eu chego, amanhã realidade ontem fantasia...
Junho 26, 2013
Janeiro 23, 2013
Hoje não estou.
Não batam à porta, não telefonem, não me procurem.
Nos meandros da minha mente há um coração que palpita
Que se agarra, que se afoga, que no silêncio mais absoluto
Apenas grita e grita….e grita…
Não estou. Nem quero estar. Hoje a vida pesa mais do que devia.
Quero ficar perdida em mim, na minha mente, na minha dor.
Esquecer que existe vida para além do que sinto, vida, qualquer
Vida para além da vida deste pequeno grande frágil amor.
Hoje não estou. Mas estou onde interessa. Onde é preciso estar.
No único lugar onde a vida se esvai depressa, o amor se conjuga
Devagar. Hoje não quero, fechei a porta. Há momentos em que o
ar que se respira corta, fere, arranca. É amar-te que me mata.
Janeiro 18, 2013
Então veio o frio e depois a chuva. Contraiu-se, encarquilhou-se, dobrou-se vezes e vezes sem conta. And then the rain came. E choveu muito e choveu por muitas e longas horas. Dias. Semanas. E passaram meses. Chuva, frio, nuvens ainda por aqui e acolá. O frio, sempre o frio, como uma segunda pele. And then one day the sun came and it brought a smile and after that…as never before, o vento, o frio, chuva , nevermore, never ever more...
Because once upon a time, a very longtime you see, there was sunset over the sea, there was you and there was me.
Dezembro 05, 2012
faço exactamente aquilo que me apetece fazer.
E aposto que me vai saber MUITO bem!
:-)
Novembro 07, 2012
em que vemos certas coisas de forma tão limpa, clara, tão nítida
que ficamos divividos entre a libertação e gratidão por ter finalmente percebido
e uma inenarrável e desoladora sensação de "eu devia ter percebido isto antes".
Se isso nos deixar assim... ...tanto melhor!!!!!!
Outubro 26, 2012
What screws us up most in life is that
picture in our head of how it is supposed to be.
Change it!
Outubro 25, 2012
Parafraseando, há uma linha que separa a minha vida das outras. Não tem cor, não tem nome. Não tem sequer uma forma definida. Não se declina em várias opções mas é multifuncional. Retrai-se, alonga-se. Estica-se, adensa-se. Enrola-se, sobrepõe-se. É invisível, como todas as boas linhas devem ser. Mas presente e constante. Como queremos que sejam as coisas boas na nossa vida. É permeável, mas é selectiva. Não é, infelizmente, infalível. Na minha teoria, o espermatozóide que entra no óvulo é aquele que tem o conteúdo exacto para que se possa formar um ser completo e perfeito; tendo em conta que todos eles são únicos, apenas um, e só um poderá abrir a porta. A linha que envolve o primeiro só é permeável ao seu complemento exacto. Ainda assim, por vezes, a máquina da vida falha. Todos nós sabemos com que resultados mais ou menos desastrosos e não é disso que quero falar. Mas serve esta analogia. Para dizer que a linha que separa a minha vida das outras vidas, que a protege e a isola, que me permite dar-me sem me perder, também falha. A minha linha nem sempre é densa o suficiente, macia o suficiente, rígida que baste, maleável quanto se quer. Não é perfeita, digamos. Da minha vida entram e saem pessoas, nem sempre quando eu escolho, nem sempre quando eu quis. À minha vida chegam alegrias e tristezas, umas ficam outras vão-se. Pela minha linha passam felizmente, abraços e sorrisos, nos dois sentidos. Por mais fina ou densa que esteja, mantém espaço para saudades e reencontros. Por mais rígida que se torne, mantém um vislumbre de ternura e, por mais escura que se faça, mantém salpicos de humor e graça. Será inconstante, será severa. Será por vezes teimosa e irascível e outras vezes será vacilante e facilmente “quebrada”. Sim. Como já disse, é imperfeita. É uma linha consistentemente etérea, limite de mim e do que me faz quem sou. Fronteira móvel do meu ser. Uma linha que separa a minha vida das outras. Paralela de certas vidas, perpendicular a outras. Segmento de algumas. Ponto final, por vezes, apenas. Uma linha que não me define e não me contém, que não me fecha e não me retém, que não me solta, me deixa voar, fio de seda colorido do meu papagaio de papel…
Pauta de estranhas melodias, espiral de admiração e espanto, corda desatada de magia, laços de bem-querer tanto…tanto!
Outubro 22, 2012
Nos meus olhos foste rei. Herói de todas as historias, todos os contos, todos os filmes. Nos meus olhos havia um brilho que nascia de ti. Uma cortina de ilusão sustentada pelo amor que votava inteiro, imaculado e completo ao ser pleno potencial que escolhi ver em ti.
E é assim que se ama perdidamente, loucamente, sem tino e sem medida. Numa realidade que construímos, com base no que vemos e ampliamos, esquecendo e fingindo ignorar tudo o que não se enquadra na nossa visão de harmonia perfeita. Não amando quem o outro é mas sim quem nós achamos que pode vir a ser.
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