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Lazy Cat

No meu cérebro vive um caos sinfónico de ideias desordenadas. Num harém simbólico, todas concorrem -APENAS- pelo teu olhar deslumbrado...

Lazy Cat

No meu cérebro vive um caos sinfónico de ideias desordenadas. Num harém simbólico, todas concorrem -APENAS- pelo teu olhar deslumbrado...

é amanhã

Novembro 15, 2013

Amanhã, amanhã faço aquilo que o hoje não deixou. Arranco-te de mim, rasgo-te em pedaços, piso-te, estrago-te e atiro-te para o lixo, amarrado com fios e arames e colado, peliculado, tudo o que for preciso para te conseguir esquecer.

 

Amanhã. Amanhã apago o teu nome dos meus diários, ou rasgo as páginas, ou posso até queimá-los! Rasgo e queimo as páginas uma a uma e fico ali, a vê-las arder e, vendo morrer a chama vermelha, potente e destemida até apenas sobrar uma casca negra e encarquilhada que o vento vem estragar, talvez perceba o quanto fomos nada e que nada mais há a fazer ou a esperar.

 

Amanhã. É amanhã que te esqueço, que te apago, que te tiro de mim.  Amanhã bem cedo, ainda antes do sol nascer, para começar o dia a sorrir sem o teu peso no meu coração. Amanhã. Amanhã que hoje ainda tenho medo. Não de te esquecer. Mas de não ser capaz. 

 

 

41 (dias ou meses ou anos)

Outubro 04, 2013

outros dias são as palavras, as ditas, as não-ditas, as caladas. 

noutros, ainda, são as feridas, as grandes, as pequenas, as marcas da vida. 

e em quase todos é como um turbilhão, que me apanha e me tira os pés do chão

e me faz perder todas as certezas e toda a razão. já não dói tanto. mas...

 

outros dias são os sorrisos, os olhos felizes, as mãos que se prendem pelo caminho

noutros dias são os passos seguros, uns frescos outros maduros, aos pares.

e em quase todos é o teu nome e o teu cheiro, é o teu olhar meigo tudo quando desejo

e no entanto se o pudesse ter, diria certamente que é tarde e "não tem jeito" 

 

neste dia, esquecer tudo isto é o meu único desejo. seguir, sem ti, sequer em pensamento. 

E entra o medo!

Maio 29, 2013

 

 

O medo de te ver, o medo de te não ver

O medo do que sentes ainda por ela

O medo de te querer tanto e te perder

Sempre que olhas assim pela janela

 

O medo de a ver passar pela rua

O medo que fiques preso aos passos dela

O medo como uma dentada crua

De cada vez que leio amor por ela

 

O medo de não ter nunca a certeza

O medo de voltar a acreditar

O medo da estranha beleza

Desse amor que não consegues negar

 

 O medo, o medo, é o medo!

 

O medo das palavras dela,

O medo que me aperta o coração

O medo que no teu sono cansado

Chames por ela e por mim não!

 

O medo de amar quem nos não ama

O medo de perder o calor da tua mão

O medo, segredo esquecido na cama

Mas no resto da vida não!

 

O medo como uma espada que brilha

O medo, da fúria refúgio e razão

O medo de saber que definhas

Sem ela não sabes amor nem paixão! 

 

 


PS: não, não tenho medo! nunca tive. 

lembrem-se, nem tudo o que escrevo 

é publicado no tempo certo e nem sempre

o que escrevo é sobre mim! Aloha! 

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