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Lazy Cat

No meu cérebro vive um caos sinfónico de ideias desordenadas. Num harém simbólico, todas concorrem -APENAS- pelo teu olhar deslumbrado...

Lazy Cat

No meu cérebro vive um caos sinfónico de ideias desordenadas. Num harém simbólico, todas concorrem -APENAS- pelo teu olhar deslumbrado...

saudades

Junho 10, 2013

Às vezes tenho saudades. 

Saudades do teu sorriso

Saudades do teu olhar, 

daquel'instante impreciso

em que me sabias amar

 

 

Hoje tenho saudades. Tuas. 

GrAMaticANDO

Setembro 20, 2012

 

Há dias em que me perco. Em que não consigo ter certezas.

Há dias em que as saudades apertam. E abro a porta à tristeza.

 

Cheguei à conclusão que é o amor que ilumina as nossas vidas.

Será porventura uma construção da minha mente. Terei quem

sabe ensandecido e não poderei mais confiar nos meus sentidos.

 

Amor. Amar. Regra de ouro da minha vida. Passem os anos,

as décadas, passem todos os tempos de todos os verbos.

Todos, todos eles sem excepção se declinam no teu olhar, no

teu sorriso, são particípios de mãos dadas, adjectivos de calor,

advérbios de felicidade, locuções de dor. Nesta gramática

inventada dos dias que vão passando, da dor que se disfarça,

do discurso que se vai esbatendo, nestas regras incertas da vida

dos sentimentos entretecem-se por vezes pequenas palavras,

grandes descobertas, estudam-se excepções, soletram-se as

mágoas de forma discreta… Amar. Amor. Ontem. Hoje. Agora

e sempre. Até fechar os olhos. Amar. Sem livros e sem regras.

 

Seja então louca, se é isso preciso ser, para dizer que em cada pico

de felicidade está a luz do teu sorriso. E que há uma porta que nunca

fecho, porque não quero e não consigo.

 

Há dias em que te encontro. Em doces memórias de leveza

Entre o café do acordar e um beijo à sobremesa…

 

-das adeus-

Junho 27, 2012

 

Lembro-me de ter lido, mas já não sei onde, algo sobre a saudade.

Alguém escreveu que, ao invés de matar saudades, a saudade deve

ser alimentada, sentida, ampliada. Porque afinal ter saudades é ter

alguém de quem se gosta e que está, momentaneamente, distante.

 

Alimentar a saudade. Como se ela não fosse já enorme e tomasse conta

de tudo!Alimentar algo que já preenche todo o espaço que o Amor não

consegue e que se infiltra devagar, inimigo insidioso, entre partículas

desprevenidas e abre caminho lenta e certeiramente até um coração que

já não quer bater mais…

 

A cada bater entra saudade. E a saudade aumenta.

E não se deixa a saudade a bater à porta…

 

Por isso guardo e trago comigo todos os dias as piores palavras que de ti

algum dia li. Para que cada bater de saudade se transforme em distância e

cada espaço entre partículas se preencha de amor e saudade…de ter saudades.

 

De ter para onde voltar. Com quem rir. Com quem sonhar.

De pés que fazem o mesmo caminho, não porque estão juntos,

mas porque é este o trilho…Saudade de ter saudade de ficar

só mais um bocadinho....

 

Saudades de confiar. Saudades de acreditar. Saudades. De querer amar. 

 

Sim, afinal é bom ter saudades.

Há coisas, pessoas e momentos de que vale a pena ter

 

 

 

 

 

A escolha da música...estava complicada! Make you own choice!

 

Keane - somewhere only we know

 

The Corrs - Dreams

 

Texas - Say what you want

 

 

or maybe.... Je te Promets - nesta versão ou na versão original e incontornável

 

 ou então eu queria mesmo dizer era.... Reprendre c'est voler

 

 

et voilá!

ok, eu confesso

Junho 19, 2012

 

 

Gosto

de ser mapa dos teus sentidos

Dos teus gritos roucos

Dos nossos corpos despidos

 

Gosto

de adormecer  cansada

Ainda ofegante e já esfomeada

 

Gosto

desta cama desfeita,

Cúmplice perfeita

De cada madrugada...  

 

Gosto...

 

 

 

 

Adoradordemulheres

 

 

comentário recebido hoje às 12:33

 

Tem piada, tem... Entrar no Lazy para te ler a falares daquilo que me parece um eu hipotético. E se não posso carnalizar a minha demanda, que te conquiste a mente numa caminhada tântrica, mas nem por isso menos libidinosa, fazendo com que cries o desejo intelectual que te leve a escreveres ainda melhor.
 
Os dedos das minhas letras acariciam-te as sinapses. A língua atrevida das minhas frases provoca descargas eléctricas nas dendrites. Beijo-te cada neurónio, mordisco-te o bolbo raquidiano. Explodes num orgasmo de luz e cor, digno de uma overdose de LSD, e libertas, em intermináveis marés de prazer cerebral, mais e mais frases deliciosas!

 

que saudades de gente que sabe escrever!!!! Obrigada. =^.^=

...e o mar ali tão perto...

Maio 17, 2010

As janelas tornavam o dia mais frio e como que deixavam entrar o vento. Sentada ouvia os barulhos da rua. Tanto movimento, tantas mães, crianças, famílias! Carros, sirenes, comboios e até aviões.

(Como é que eu vim parar aqui?)

Luzes que se começavam a acender, nas outras janelas e nas ruas, faziam ainda mais triste e cinzenta a sua. Fechavam-se estores. Gente conversava na rua. No andar de cima arrastavam-se cadeiras, noutro lado qualquer eram banhos e correrias.

(Um dia sei de cor os horários de cada vizinho!)

A janela cinzenta e fria, o vento. Uma casa inteira. Vazia. Uma casa sem vida e sem marcas de vida, sem histórias e sem memória. Imagens, sim. Imagens, quadros, fotografias. Sem alma, sem cor, sem...

Olhava em volta sem saber realmente onde estava. Em que lugar, em que casa. Em que sofá, a olhar pela triste janela para a gente triste que se queixa e arrasta e de repente sentiu-se muito triste também, porque se estava a tornar como ela.

(lá no fundo sabia que nunca seria igual)

A rotina e despotismo das horas e dos dias, dos compromissos e dos “tens que” e dos “devias” também a obrigava a ser assim, trabalhadora duma colmeia onde tudo se destina unicamente a um só fim. Para cada uma delas, pessoas-abelhas, o mesmo. Chegar ao fim. Apenas. Ao fim do dia, da semana, do mês. De mais um ano. De uma vida. A entrar e a sair comandadas pelo relógio, em caixas de metal e vidro, dormir em paredes de papel. Amaldiçoar a chuva e o sol, as filas, as esperas, desdizer a vida e desfazê-la a cada desdita!

(e o mar ali tão perto!)

E a noite lentamente a cobrir os jardins sem flores, os pátios vazios, as janelas fechadas das gaiolas de cimento, iguais e diferentes, os telhados sujos, as paredes sem cor, as varandas vazias...

(e ela olha pela janela para tudo o que não vê)

E abre a porta, sem fazer muito barulho, e sai, assim, sem saber das horas nem das convenções deste estranho pedaço de mundo, de sapatos na mão, e aventura-se pelo escuro, pelo silêncio atravessado de vez em quando pelo som de uma televisão, única janela para outro mundo destas abelhas-trabalhadoras do betão, sai da colmeia e sente o vento, frio e furioso, ocupado a varrer papéis deixados no chão, num silvo constante e lamurioso de quem não tem como entrar ou sair, vagando entre as ruas desertas de gente.

(pelo menos sinto o frio, sinto o vento, sinto!)

Longe das gaiolas de janelas fechadas, das ruas desertas de almas, das luzes que iluminam espaços ocos e projectam sombras alongadas sobre os seus passos, enterra os pés na areia e caminha. Um pé pela areia seca outro na areia molhada e fria. E sorri.

(porque entre as estrelas e o mar está só, mas nunca sozinha)

Hoje

Outubro 29, 2008

 

 

 

Hoje não foi um dia feliz.

Fizeste-me muita falta.

Não te vi sorrir.

Não ouvi a tua voz.

Não senti o teu calor na minha cama.

Hoje não foi um dia feliz.

Ninguém devia estar longe de quem ama.

Não te senti respirar junto a mim.

Não senti o peso do teu braço durante a noite.

Não me pude enroscar em ti.

Não sei por onde andaste, não cozinhei para ti.

Hoje não foi um dia feliz.

O sol escondeu-se atrás de densas nuvens.

O peso da tua ausência esmagou o meu tempo,

fazendo-o passar triste e lento.

Hoje não foi um dia feliz.

 

 

 

 

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